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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

      Nesta semana de NATAL, a série "BICHO AMIGO" apresenta um dos animais mais folclóricos da época. Eles são os responsáveis pelo transporte do PAPAI NOEL

                    
                        A  S      R  E  N  A  S




                                A RENA, cujo nome científico é Rangifer tarandus, é um cervídeo de grande porte, com chifres, que vive em manadas e habita latitudes altas. São característicos das regiões árticas do norte do  Canadá, Alaska, Russia, Escandinávia, Lapônia e Islândia.
                                 E em 1952, a espécie foi reintroduzida com sucesso na Escócia, onde se extinguira no Século X. Há oito subespécies de rena reconhecidas, que correspondem à populações de diferentes áreas.
 

 
 
Os machos diferem significativamente das fêmeas. Eles são maiores e mais fortes. Chegam a pesar o dobro das fêmeas, alcançando os 300 quilos.  Ambos os sexos têm galhadas sobre a cabeça, só que as dos machos são maiores e mais elaboradas. Entre todas as espécies de veados, a Rena é o segundo que tem maiores chifres em relação ao tamanho do corpo. Só perdem para os alces.
Uma rena vive em média 15 anos na natureza 
 
Uma manada de renas pode reunir 500 mil animais. São protagonistas de uma das mais longas migrações entre os animais terrestres, percorrendo 2.500 quilômetros  todos os anos. Na primavera, elas já viajam para o Norte, procurando temperaturas mais frescas. E regressam aos seus habitats de origem no Outono.  E a caminhada tem que parar de vez em quando, porque a rena não consegue urinar enquanto anda.
 
As fêmeas partem para a migração várias semanas antes dos machos, que as seguem acompanhados dos filhotes nascidos no ano anterior.
 
 
  
As fêmeas tem um filhote por ano. Mas ocasionalmente nascem gêmeos. Os filhotes já conseguem ficar em pé, poucos minutos depois de nascidos. E após sete horas, já caminham e até correm ao lado da mãe.
O leite da rena é um dos mais ricos e nutritivos entre todos os mamíferos terrestres, com cerca de 22% de gordura e 10% de proteína. Para efeito de comparação, vale lembrar que o leite da vaca possui apenas 3 a 4% de gordura.
Com apenas um dia de vida, as renas bebês seriam capazes de ultrapassar um corredor adulto. Quando adultas,  atingem 80 km por hora. E dentro d'água, conseguem nadar entre 6 e 10 km por hora. 
 
 










                    





                      A Lapônia finlandesa é a região mais setentrional da Finlândia e da União Europeia. E o mundo inteiro conhece a Lapônia como a "terra do Papai Noel".  É famosa pelo turismo. Lá é possível visitar a Aldeia do Papai Noel em Rovaniemi, no círculo polar, bem como admirar as auroras boreais e as várias construções de gelo e neve, como o Castelo de Kemi.  Também se pode fazer safaris por lá, de cães husky, de moto-neve ou de renas.  Vemos a seguir um vídeo gravado na linda Lapônia. Curtam:

                   

                                   As renas que puxam o trenó do Papai Noel supostamente voam.  E em velocidade espantosa. A lenda das renas do Papai Noel teve origem em 1823,  num poema de Clemet C.Moore, que descreveu oito renas voadoras.
 
                                   A rena mais famosa (Rudolfo), só apareceu mais de 100 anos depois, em 1939, num livro infantil escrito Robert L.May.  Segundo ele, Rudolfo é uma rena especial, com um nariz vermelho luminoso, capaz de guiar as outras renas e o Papai Noel por entre o nevoeiro.
 
                                   A ciência nunca poderá explicar como as renas do Papai Noel voam. Mas já explicou o nariz vermelho da rena Rudolfo. É que algumas renas adquirem de fato uma cor avermelhada no nariz, que se deve a uma densidade maior de vasos sanguíneos, utilizados para manter as narinas aquecidas.
 


     









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