Quem sou eu

Minha foto
Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

terça-feira, 28 de abril de 2015

  Quando eu era um menino,  já entrando na adolescência, entre meus ídolos musicais eu tinha dois grandes cantores (e atores) mexicanos: Pedro Infante e Miguel Aceves Mejia. Curti muito o que eles cantavam, e tenho saudade até hoje dos filmes da Pelmex. Mas quando eu era criança, Pedro e Miguel já eram "coroas", e logo perderam seu lugar para "nuevos cantantes de México". Entre eles, este que estamos destacando hoje. Um 'cara' que vendeu nada menos do que 50 milhões de discos 
  
                VICENTE "CHENTE" FERNÁNDEZ


                          











 
Vicente "Chente" Fernández Gómez nasceu num subúrbio chamado Huentitán el Alto, em Guadalajara, Estado de Jalisco, lá onde o Brasil foi tricampeão do mundo em 1970.
Os primeiros anos foram vividos com seu pai, no rancho de Ramon, nos arredores de Guadalajara.
 
Mas muito cedo começou a trabalhar como garçom, lava-louça, caixa e finalmente gerente do restaurante de seu tio. "Chente", como já era chamado por todos, tornou-se apreciador do estilo de vida do chamado rancho idílio. Era um garoto feliz, sempre levado pela mãe para assistir aos filmes de Pedro Infante, outro grande cantor que a qualquer hora também vou mostrar aqui nesta série. Quando Chente saia do cinema, dizia para a sua mãe:  "Quando eu crescer, vou ser como ele".
 
Aos 8 anos já vivia com a guitarra em baixo do braço e  praticava cantando no estilo dos cantores de rancheira, que ouvia no rádio. Ainda menino já ganhou um festival em Arandas, interior mexicano. E aos 18 anos ganhou 31 "pesos" em outro concurso. Até que, em 1954, venceu um concurso amador patrocinado pela emissora de televisão de Guadalajara.
 
 
 A partir de 1960,  Vicente Fernández dedicou-se totalmente à musica. E ninguém mais segurou. Voltou para Jalisco, atuou como artista de rua e, dois anos depois, tentou a sorte na Cidade de México, começando a cantar num restaurante. Nas folgas, fazia testes nas gravadoras, mas custou a encontrar o sucesso. E foi nesta época que Chente se casou (em 1963) com Maria del Refúgio "Cuica" Abarca Villasenor, a mulher da sua vida, com quem hoje três filhos: Vicente Junior (também cantor), Geraldo e Alejandro.
  
 
A explosão da carreira veio em 1966, quando foi lançado para ser o sucessor de Javier Solis, que era então o melhor cantor do México, mas morreu em plena carreira. A partir daí, o sucesso não mais abandonou Chente, que passou 20 anos brilhando como cantor, ator e produtor de cinema.
 
 
Ficou famoso, ficou rico, enfrentou duros problemas, como o sequestro do filho mais velho, que ficou quatro meses no cativeiro, até que o resgate fosse recebido pelos bandidos.
 
Com problemas de saúde, e já com 75 anos, Vicente Fernández limita atualmente a sua ação, mas continua sendo reconhecido como o grande homem das artes no México.
 Seu nome é sempre destacado em outros países, especialmente nos EUA, onde mantem estreita amizade com o não menos famoso Tony Bennett, que já gravou várias canções com ele. Aliás, Chente adora formar duetos, e já gravou inclusive com Roberto Carlos, numa canção que mostraremos na próxima postagem, que vem logo a seguir. Continue vendo.




Nenhum comentário:

Postar um comentário