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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

              COMEÇO A ACREDITAR
          QUE O BI SEJA POSSÍVEL 







              Após duas partidas que me deixaram em dúvida, pude sentir ontem que o Londrina deu a primeira e importante arrancada, para uma campanha visando a conquista do bicampeonato paranaense. Gostei muito do comportamento  do Tubarão no Clássico do Café.  Especialmente no aspecto psicológico. Emocionalmente, o time esteve perfeito no Estádio Willie Davids.

              No meio da semana passada, escrevi aqui que a dupla receita para ganhar esse jogo era "muito respeito e muita coragem". E foi exatamente isto que o Tubarão fez na partida de ontem. Respeitou o Maringá, que jogava em sua casa e precisava da vitória. Quando precisou recuar para garantir o resultado,  não teve nenhuma vergonha de se encolher em campo.  Mas quando precisou ousar na ofensiva e mais tarde explorar os contra-ataques, mostrou a coragem de um campeão, "matando" o jogo na hora certa.

               Além da boa armação tática e do equilíbrio psicológico, o time londrinense começa a contar com o crescimento individual na produção de vários jogadores. Senão vejamos: o goleiro Vitor cresce a cada jogo e, finalmente, já conseguiu fazer a gente esquecer aquela segurança que o Danilo nos passava. E com uma vantagem: é mais alto que Danilo.

               Na zaga, o Londrina conta com um dos melhores beques do País, esse Dirceu, que é regularíssimo, pois sempre joga bem. E Silvio é um bom companheiro. Já o lateral-esquerdo Allan Vieira me deixa cada vez mais curioso, querendo saber por que ele não ficou nos clubes por onde passou na sua formação, como Corinthians, Portuguesa-SP, Santa Cruz de Recife e vários outros. Até me faz pensar: qual será o defeito dele ? O cara joga muita bola. É melhor do que o Wendell, aquele que passou por aqui e hoje está na Alemanha.  E o outro ala, Lucas Ramon, também sabe jogar. Esta retaguarda até agora não levou um gol sequer.

               O meio-campo ficou quase perfeito, porque Germano cada vez está melhor;  Bidia dá a velocidade necessária ao setor;  e Léo Maringá é um dos melhores do time, com seu empenho, sua liderança e sua boa condição técnica. O gol de falta que ele fez ontem, se tivesse sido marcado em São Paulo ou no Rio estaria passando até agora na televisão.

              Só fica faltando  o quarto homem, o meia que realmente tem a obrigação de armar as jogadas ofensivas. Porque o Celsinho parece pensar muito nele e pouco no time. E aí eu pergunto: por que o Rone Dias nunca se firma na equipe ? Qual é o problema. O Celsinho tem que ser escalado sempre ?

             Mas as dificuldades maiores estão mesmo no ataque. Wéverton, Arthur, Neilson, Hiago, Anderson ? Nenhum deles  me convenceu, até agora.  Mas, com o time subindo de produção, é provável que eles também cresçam e se afirmem. Até agora, eles só marcaram dois  dos seis já anotados pelo Tubarão no Paranaense.

             Na verdade, o time de desconhecidos que o Londrina parecia ter até pouco tempo atrás, está se transformando numa equipe de boas condições, até para lutar por um bicampeonato. Mas para tanto,  a humildade tem que continuar prevalecendo. Afinal, temos um bom time, mas ainda não temos um time de super craques.

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