ELE FOI EMBORA CEDO DEMAIS
Emílio Santiago é o nosso destaque deste domingo, no espaço musical do Blog do Flávio Campos. Eu gostava muito desse cara. Que pena que ele se foi com apenas 66 anos. Vítima de um AVC, foi parar no Hospital Samaritano, em Botafogo, no Rio. E de lá só saiu morto, para a tristeza geral.
Conheci Emilio participando da "Grande Chance", um programa apresentado pelo saudoso Flávio Cavalcanti. Fiquei impressionado com o seu talento, mais tarde ressaltado até por fonoaudiólogos, que depois de longas análises chegaram a conclusão que Emílio tinha a voz mais perfeita do Brasil. Pra mim, só ele se equiparou a Cauby Peixoto em termos de potencial de voz.
Dezenas de canções (400 ou 500) foram gravadas pelo carioca Emílio Vitalino Santiago, um estudante de Direito que sonhava em ser o primeiro diplomata brasileiro negro, mas que acabou trocando tudo pela música.
Emilio cantava tudo o que aparecesse. Samba, marcha, samba-canção, bolero, pop, bossa-nova, enfim, tudo. Mas pra mim, o seu maior desempenho veio em 1989, com "Saigon", música composta por Claudio Cartier/Paulo Feital/Carlão. Vale a penas ouvir mil vezes esta maravilhosa canção.
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