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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Calma com Dunga. E sem euforia com Tardelli


        A Seleção Brasileira está voltando da Ásia com dois ótimos resultados. A primeira parte do trabalho de recuperação moral do futebol nacional já foi concluída. São boas as possibilidades de que o Brasil possa montar uma equipe forte para as Eliminatórias Sul-Americanas da Copa 2018. Mas a hora agora é de tranquilidade.
         Excluindo-se Neymar, que é o nosso craque da atualidade, dois outros profissionais se destacaram nestes quatro amistosos pós-Copa. O técnico Dunga, que conseguiu reorganizar uma Seleção que estava bagunçada, e o atacante Diego Tardelli, que resolveu provisoriamente o problema da camisa 9 do Brasil.
          Temos que torcer agora, para que a grande imprensa do Rio e de São Paulo pare de "encher o saco" do técnico Dunga. Antes destes dois últimos jogos já estavam surgindo "picuinhas" envolvendo o nome do treinador. Especialmente por parte do pessoal ligado à Globo  (Sportv inclusive), que sempre quer receber tratamento diferenciado por parte do técnico da Seleção. Como Dunga não é chegado a esse tipo de coisa, logo começam, a chamá-lo de mal humorado, chato e outros adjetivos pejorativos.
         Vamos deixar o homem trabalhar, especialmente agora que as coisas estão indo bem. A  época não é adequada para perseguições e nem  para puxa-saquismos. É tempo de não atrapalhar o trabalho sério que já começa a mostrar resultados.
          Por outro lado também é preciso evitar o "endeusamento" de Tardelli. Ele está jogando bem e resolvendo por enquanto o problema de miolo do ataque.  Mas não podemos esquecer que temos uma velha e bem sucedida cultura de "homem de área", centroavante fixo, tipo Vavá, Ronaldo, Romário, etc. E todos sabemos que Diego Tardelli não é esse tipo de jogador. Ele é um atacante de agilidade e movimentação que, por enquanto, está dando certo. Mas podem estar certos de que, na hora em que as coisas apertarem, durante as eliminatórias, certamente estaremos pedindo um camisa nove de verdade. Assim, o mais prudente é ir com calma no tratamento a Tardelli.
           Acho até que Dunga logo terá que preparar um plano B, para aqueles jogos mais complicados, nos quais o homem de área poderá  ser decisivo.  Mas até as Eliminatórias. ele terá o tempo necessário para pensar em tudo isso.
         

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