The Voice Brasil não mexeu comigo

       Com grande expectativa, assisti ao programa que marcou a estréia da nova temporada do programa "The Voice Brasil", ontem na Globo. Mas não consegui me emocionar com o que vi e ouvi. Nenhum dos 12 candidatos apresentados mexeu de maneira mais intensa com a minha emoção. Bons candidatos, porém sem um brilho maior. Apenas duas candidatas - a paranaense Ana e a gaúcha Teffy -não conseguiram classificação para ingressar definitivamente no reality show.
         Os grupos começaram a ser formados. Lulu Santos já tem três integrantes; Claudia Leitte também; Carlinhos Brown ficou com dois e Daniel com os outros dois. Tiago Leifert comandou com a habilidade de sempre e a presença de Fernanda Souza também foi muito boa. Ela é esperta.

         Fiquei contente com a presença da londrinense Carla Casarim (foto), que mora em São Paulo. Ela cantou  "Verde", aquela música maravilhosa do Eduardo Gudin (com parceria do Costa Netto), que revelou a intérprete  Leila Pinheiro, no Festival da TV Globo de 1985.
          Aliás, uma das coisas ruins do programa, foi a presença de um grande número de músicas americanas. Não entendo o que pensam os intérpretes que agem assim. Eles não estão tentando se revelar como grandes cantores e se projetar no mercado nacional ?   Só vi um vencedor de uma disputa do gênero virar um grande cantor no Brasil: Emílio Santiago, que ganhou o concurso "A Grande Chance", há muitos anos.  É que Emílio cantava música nacional.  E pergunto: qual é o grande compositor norte-americano que vai entregar uma música sua para um brasileiro gravar ?