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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

O medo das contusões cresce

 
 
       E entramos na semana da largada da Copa do Mundo. Agora, é só esperar mais um pouquinho. Em três dias a bola rola e a gente vai poder ficar sabendo quem realmente tem condições de brigar pelo título. Mas nestas horas finais da preparação, o que se observa é o crescimento do medo (é quase um pânico) das terríveis contusões.  Sempre houve isso, na Copa do Mundo.  Mas parece que desta vez o temor é muito maior. Também pudera, a cada dia surge a notícia de que mais um craque "está fora da Copa".
         E na Seleção Brasileira o clima não é diferente. É nítida a preocupação de inventar treinamentos que não exponham tanto os nossos jogadores. Assim, os treinos são sempre monitorados, em claro ritmo light. Mesmo assim, é só um jogador gemer que o departamento médico inteiro corre pra cima deles. Especialmente se o jogador tiver a importância de Neymar.
         Logo no começo do treino de hoje, o camisa 10 caiu com a  mão no tornozelo direito. E foi aquela correria. Teve gente que até rezou para que não fosse nada sério. E não foi mesmo. Momentos depois, Neymar estava correndo e driblando normalmente. Fez até gol de falta. Mas Felipão continuou gritando: "Calma pra não machucar. Pelo amor de Deus."
        Medo das contusões a parte, parece que a Seleção está mesmo pronta e confirmada para enfrentar a Croácia, na estréia de quinta-feira no Itaquerão: Julio Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Fred e Neymar.
          No coletivo de hoje, Felipão fez testes de posicionamento, ensaiou jogadas e deixou claro que "o time é esse aí que o povo já decorou".  O treinador ficou contente, porque o aproveitamento da bola parada melhorou, tanto ofensiva como defensivamente. E porque dois dos quatro gols marcados surgiram de jogadas ensaiadas. E quando o técnico soltou mais o treino, a bola rolou de pé em pé.
           Detalhe importante foi proximidade que a Seleção está mantendo com o torcedor. E hoje não foi diferente.

          O que é que eu acho de tudo isso: Acho que já não é mais hora própria para mudanças. Felipão está certo. O mais correto é manter a escalação e pagar pra ver no jogo com os croatas.

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