A fase de Londrina, especialmente no esporte, continua sendo terrível. Nada dá certo por aqui nos últimos tempos, e agora começaram a ocorrer tragédias que assustam. Além da pouca movimentação esportiva e das derrotas nas mais variadas modalidades, agora nosso esporte já está matando gente, o que é muito pior.
Inaugurado em 1991, o Autódromo Ayrton Senna nunca havia sido palco de acidentes fatais. Mas no último dia 30 de novembro, há cerca de duas semanas atrás portanto, tivemos a morte trágica do piloto Walid Ali, um empresário de Campo Mourão, que treinava para uma prova de motociclismo. Ele perdeu o controle de sua moto e sofreu fraturas graves, inclusive no pescoço.
E ontem, nos preparativos para a tradicional prova 500 Milhas de Londrina (22ª edição), tivemos lamentavelmente outra vítima em solo londrinense. Numa curva considerada segura e de baixa velocidade, o piloto catarinense Robson Luiz Kolling, que morava em Curitiba, parece ter pisado fundo demais e acabou por perder o controle de um protótipo MXR da Categoria 1. Andando a mais de 180 km/h, num lugar em que o correto seria não ultrapassar os 80 km/h, ele saiu da pista, chocou-se contra uma barreira de pneus e o muro. Não houve tempo nem para a chegada do atendimento médico. Robson sofreu um afundamento da face e morreu praticamente na hora.
O carro de Robson Kolling ficou muito danificado
Não vou levantar aqui qualquer hipótese de falta de segurança ou coisa parecida. Somente após o trabalho completo da perícia é que vamos ficar sabendo porque tivemos duas mortes no autódromo em poucos dias. Mas é evidente que coisas muito ruins estão acontecendo na nossa Londrina. E tem que haver uma explicação.
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