Brasil inteiro se assustou, ontem à tarde, quando o prefeito do Rio anunciou a interdição do Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, por problemas na estrutura da cobertura. E as notícias chegaram alarmando: "ventos de 63 km horário poderão derrubar o estádio."
Mas como ? O Engenhão, que custou cerca de R$ 400 milhões (vindos do dinheiro público ) e foi inaugurado há menos de seis anos (no dia 30 de junho de 2007), não pode cair assim com qualquer ventinho - pensei eu. Mas pelo menos dois laudos apontam risco aos torcedores.
O que pensar de tudo isto, justamente no momento em estamos construido um monte de estádios para a Copa 2014 e reformando outros tantos ? O prefeito carioca agiu certo, porque não poderia expor o público a uma situação perigosa. Mas quem nos garante que outros estádios que estão sendo construídos não se transformarão em palco de tragédias futuras ?
A repercussão internacional foi imediata. A preocupação maior não é com a Copa 2014, mas com os Jogos Olímpicos de 2016. Para o Engenhão estão programadas as provas de atletismo. O abalo de imagem está sendo enorme. Não temos como explicar problemas estruturais tão graves.
Mas tudo parece ser "coisa de brasileiro". Vejam bem: a construção do Engenhão foi iniciada em 2003, a cargo da Cosntrutora Delta que, mais tarde, acabou abandonando a obra, assumida então por um consórcio entre as construtoras OAS (que construiu a Arena do Grêmio) e a Odebrecht. Quer dizer: o Engenhão já começou errado.
Todo mundo comenta no Rio que "o Engenhão tem problemas estruturais graves. E é duro encontrar patrocínio para arrumar o estádio, porque ninguém que atrelar sua marca a um lugar com risco.
Ninguém sabe dizer ao certo o que terá que ser feito. Muito menos informar até quando o Engenhão vai ficar interditado. O que se sabe é que o povo brasileiro está morrendo de medo do que poderá ocorrer na Copa 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016. Medo de um grande fracasso
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