Vejo com preocupação cada vez maior o aparecimento de seguidas notícias sobre o comportamento "impróprio" de padres, bispos e cardeais, especialmente no que se refere a pedofilia e assédio sexual. Nesta segunda-feira, o cardeal Keith O'Brien (foto), chefe da Igreja Católica da Escócia, pediu demissão como arcebispo de St.Andrews e Edimburgo, por estar sendo acusado por ações cometidas há 33 anos.
O cardeal O'Brien tem 74 anos e sua demissão foi aceita pelo Papa Bento XVI, segundo o Vaticano por "motivos de idade". Ele seria o único britânico que participaria do Conclave que elegerá o novo Papa. "Não quero a atenção da mídia em Roma. O centro das atenções deve ser o Papa Bento XVI e seu sucessor" - declarou o demissionário. Portanto, caiu de 117 para 115 o número de cardeais que irá ao Conclave.
A denúncia contra o cardeal Keith O'Brien foi feita por três padres e um ex-religioso, que foram transmitidas a Roma uma semana antes da renúncia de Bento XVI, em 11 de fevereiro.
Na verdade os escândalos estão por aí, envolvendo políticos, empresários, pastores evangélicos e todo o tipo de pessoas. Mas quando atinge um sacerdote católico, uma notícia destas ganha um destaque muito maior, embora ele também seja um homem como outro qualquer.
Não é minha intenção defender os sacerdotes católicos. Apenas entendo que o celibato obrigatório acaba tornando a missão deles extremamente mais difícil. E os prejuízos acabam caindo sobre a Igreja Católica.
Sabe o que eu acho,isso sempre existiu. É que antes essas notícias envolvendo religiosos sobre assédio sexual e pedofilia, não eram noticiadas.
ResponderExcluirHoje com a globalização e o acesso a internet, tudo ficou máis fácil.
TATO - 25/02/2013
O fim do celibato não vai acabar com os casos de pedofilia e outros escandalos, que ocorrem e sempre ocorreram.
ResponderExcluirEntendo que o celibato obrigatorio é para que o padre ou bispo possa se dedicar totalmente a Deus, a igreja ao irmão aos necessitados, etc.etc.
Se acabar com o celibato, além do religioso, não ter mais tempo exclusivo, a igreja vai ter muitos problemas juridicos para resolver, com mulheres e filhos.
O que precisamos entender é que em grande universo de religiosos sempre terá aquele que está lá sem vocação, e propenso a aprontar, sujando o nome da entidade, assim como, em maior numeros, policiais, servidores públicos, medicos, advogados.
Continuo a favor do celibato.
PALMERENSE