Me irritou a transmissão de entrega do "Oscar", ontem à noite pela Globo. Foi uma festa poluída, com muita gente no palco, cantores que mais gritam do que cantam e, para completar, a narração e a respectiva tradução chegando até nós de forma simultânea e em som alto, com voz sobre voz, ambas no mesmo volume. Foi difícil aguentar. Ah, que saudade dos velhos tempos, quando tudo era mais limpo, mais puro, sem tanta poluição visual e sonora.
Confirmando o favoritismo, o longa "Argo", de Ben Affleck (foto), ganhou como melhor filme. Daniel Day-Lewis levou o prêmio de melhor ator, por seu trabalho em "Lincoln", enquanto Jennifer Lawrence faturou o Oscar de melhor atriz, por "O Lado Bom da Vida".
Curioso como os eventos modernos são cada vez mais cheios de efeitos e de cores exageradas, o que desfigura as imagens reais. A gente acaba não vendo o que desejava ver, que era a imagem limpa e legítima das pessoas e das músicas. Talvez seja por esta razão que se vê tanta gente hoje em dia com Alzheimer, problemas de audição e desequilíbrio emocional. É barulho demais na cabeça das pessoas. Tá louco.
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