Os dirigentes da CBF e da Seleção Brasileira estão morrendo de medo do comportamento da torcida no amistoso de sexta-feira à tarde, contra a Africa do Sul, no Morumbi. E medidas "simpáticas" estão sendo tomadas, para conquistar o público paulista. A primeira delas foi assumida pelo presidente José Maria Marin, que pediu ao técnico Mano Menezes que aceitasse a realização de um treino com portões abertos, amanhã à tarde no horário do jogo, por volta das 16 horas. E Mano aceitou, dizendo que "a torcida será muito bem vinda."
A idéia de Marin é melhorar o relacionamento com os torcedores brasileiros, que ficaram insatisfeitos com a perda do título olímpico para o México.
Os preços reduzidos dos ingressos também visam agradar ao público paulista: vão de R$ 80 a R$ 300. No ano passado, quando a Seleção jogou em São Paulo, contra a Romênia, no Pacaembu, os ingressos valiam de R$ 140 a R$ 500. Houve, portanto, uma acentuada queda.
Apesar desta redução, até hoje cedo apenas 26 mil ingressos haviam sido vendidos, de um total de 64.197 bilhetes. Mas a venda deve melhorar bastante, até amanhã.
Até na conversa dos jogadores fica claro que todos estão tentando agradar os torcedores. "Temos que fazer de tudo para ter a torcida do nosso lado" - disse Hulk.
Lucas, que finalmente será titular (certamente apara agradar a torcida do São Paulo, dono da casa) também disse que "o grupo está pronto para jogar um futebol alegre, pra frente, do jeitinho que o torcedor quer ver".
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