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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Felipão já chega arranjando confusão

        Particularmente, eu gostei da cerimônia de apresentação do novo técnico da Seleção Brasileira, Luis Felipe Scolari,  que a televisão mostrou por inteiro, hoje pela manhã. A única coisa que não me agradou foi o discurso em tom político que o presidente da CBF proferiu no final, falando em patrotismo. Fora isso, tudo correu bem, com colocações sérias e algumas brincadeiras que serviram para descontrair o ambiente. Felipão foi o de sempre, com aquelas caretas e trejeitos característicos, já conhecidos de todo o mundo. E Carlos Alberto Parreira mostrou o equilíbrio de sempre. Se teve alguém que quase estragou a festa, foi mesmo o presidente Marin, que chamou Parreira de "Parreiras" e depois de "Antonio Carlos" . O homem chegou a dar um murro na mesa.



        Mas parece que teve um setor do País que não gostou do que disse o Felipão. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se manifestou por meio de sua assessoria de imprensa sobre as declarações do treinador. Felipão citou o Banco do Brasil ao dizer que os jogadores não podem ter medo de defender a equipe.
        "Se não quer pressão, então é melhor ir trabalhar no Banco do Brasil ou em um escritório" - disse Felipão, que acabou "magoando" alguns chefões dos bancários. Pura frescura desse pessoal da Contraf-CUT. Garanto que os bancários de verdade, aqueles que pegam mesmo no pesado, entenderam o que o treinador quis dizer.
        Me lembrei, inclusive, que durante minha carreira no rádio, muitas vezes fiz uma colocação semelhante, quando algum jogador não aceitava ser cobrado. Só que eu não falava em Banco do Brasil, mas numa conhecida empresa comercial. "Se não quer ser cobrado, pressionado, vai trabalhar nas Casas Pernambucanas" - dizia eu nos meus comentários. E nunca recebi qualquer reclamação da mencionada loja. Eles sabiam que não havia qualquer maldade.
         Continuo achando que Felipão não será o mesmo da campanha de 2002, mas vai ficar muito pior se estas pessoas que não entendem a fundo de futebol começarem a dar palpites e reclamar de tudo.

3 comentários:

  1. Entendo perfeitamente o que o técnico Luis Felipe Scolari quis dizer na coletiva de apresentação hoje pela manhã em relação ao Banco do Brasil.
    É que trabalhar em um banco estatal meu amigo, é uma moleza. Aqui no Brasil, qualquer coisa que vc comenta, logo vem um representante da categoria ofendida para protestar, pura bobeira.
    Só para ilustrar, sabe quanto foi o lucro do Banco do Brasil no primeiro semestre de 2012?
    5,5 bilhões, isso mesmo 5,5 bilhões, será que existe pressão por lá? só se for para cumprir a meta dos 10 bilhoões ao final do ano.

    TATO - 29/11/2012

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  2. A verdade doiiiiii, banco do brasil.
    Mas com o Palmerense Scolari acabou as convocações "comerciais", como Mano fez com Jucilei, Elias, Andre Santos e outros, convoca e vende para a europa(O Nassif vai ficar bravo, mas é mentira?).
    Falar que ele rebaixou o Palmeiras também está errado, com um plantel limitado conseguiu eliminar o Gremio de Luxemburgo e Kleber na copa Brasil, e só saiu porque com a perseguição dos arbitros contra ele, estava prejudicando o Palmeiras.
    Outra coisa, acabou a era Lula/Andres/Mano na seleção.

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  3. Caro amigo Anônimo,você está coberto de razão. O Mano Menezes, fez sua parte comercial.Deve ter corrido um "mar de grana".lá pelos lado do Parque São Jorge.Quanto ao Andrés, não se iluda, esse é ligeiro, vai dar um jeito de voltar, para o comando da CBF !!!!
    Hamilton Nassif-30/11/2012

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