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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Brasil 4 a 1. Como nos velhos tempos

              A Seleção Brasileira começa novamente a dar prazer. Passamos muitos anos jogando um futebol feio. Parece que a alegria está voltando para ficar. Hoje, contra os Estados Unidos, o time de Mano Meneses voltou a agradar, jogando bem e ganhando por 4 a 1. Me senti como há 15 anos atrás: feliz em ver a camisa amarela realmente brilhando.
             O primeiro tempo foi uma repetição do que se viu na vitória sobre a Dinamarca. Um Brasil alegre, mas sério. Marcação constante, movimentação e uma grande atuação de Oscar chamaram  a atenção na primeira parte da partida. Entretanto, os norte-americanos foram adversários muito superiores aos dinamarqueses.
           Muita reclamações contra o costarriquenho Calderon, quando ele marcou um penalti para o Brasil, aos 10 minutos. Leandro Damião arriscou o chute da entrada da área e a bola bateu no braço de Oniewu. Um lance bastante discutível. A cobrança foi de Neymar. Perfeita: 1 a 0.
              O Brasil continuou melhor e, aos 25 minutos, Neymar cobrou um escanteio da esquerda. Thiago Silva apareceu na pequena área para cabecear forte: 2 a 0. Porém os norte-americanos reagiram e passaram a atacar um pouco mais. Quase no fim desta etapa inicial, aos 44', num lance do lateral  Johnson, surgiu o gol ianque:  Gomez de cabeça.
              O detalhe curioso do primeiro tempo: Neymar, Hulk e Leandro Damião não brilharam como
  se esperava. Mas foram úteis ao esquema. Na verdade, o dono da bola nos primeiros 45 minutos foi mesmo Oscar.
              Na fase final, enquanto Hulk e Leandro Damião continuaram discretos, Neymar cresceu no jogo, principalmente por seu ótimo entendimento com o lateral Marcelo. Eles fizeram pelo menos seis grandes jogadas. E numa delas, logo aos 7 minutos, Marcelo fez 3 a 1.
               O jogo mostrou um outro aspecto importante. A defensiva brasileira não está firme, especialmente nas jogadas aéreas. Os EUA tiveram pelo menos três chances para marcar, em lances assim. Mas quem acabou marcando mais um foi o Brasil, já aos 42 minutos. Em posição duvidosa, Pato, que havia substituido Leandro Damião, recebeu livre e fechou o placar: 4 a 1. Sorte dos 67.619 torcedores que pagaram ingresso e foram ao jogo. Viram um bom espetáculo.
           
           

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