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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Estas histórias sempre terminam assim

            Quem já está há tantos anos ligado ao futebol, como eu e todos os companheiros da imprensa, não tem o direito de se surpreender com situações como esta que hoje afeta o Londrina Esporte Clube. Quando muitas vezes eu disse que o Londrina verdadeiro estava morto, pessoas se revoltaram e até me atingiram com ofensas pessoais. Mas o que eu sempre quis dizer e talvez não tenha conseguido, é que esse Tubarão que aí está não tem nada a ver com aquele que todos nós amamos durante muitos anos. Aquele Londrina realmente morreu. Esse que aí está é apenas um negócio tocado por pessoas que não têm maior vínculo com a cidade. É apenas uma empresa e um empresário querendo tirar vantagem. Hoje eles estão aqui. Ontem, já estiveram em outros lugares. E amanhã estarão distantes, sem lembrar o tempo vivido em Londrina.
            A ressurreição que eu sonhei para o Londrina era outra, mais próxima daquela época em que um número muito maior de pessoas se aproximava do clube. Ficaram só alguns heróis, como José Jurandir Barrozo e outros poucos. Mas eles vão aos poucos percebendo que o Londrina não é mais um clube, porque não tem sede, não tem estádio, não tem corpo associativo. Existe um presidente, mas ele não manda nada, como ficou provado quando não foi consultado sobre as medidas tomadas ontem pelo administrador, gestor ou dono, chamem lá como quiserem. E aí pergunto eu: Isso é um clube ?
             Se esses seis ou sete jogadores teriam seus contratos encerrados no final do mês, por que humilhá-los agora, com esta dispensa brutal. É pura maldade. Nem o irmão do presidente foi respeitado. Silvinho no passado já fez muito mais pelo Londrina do que Sergio Malucelli faz hoje. Era um craque, que agora é corrido do clube sem a menor consideração.
             Não se iludam. O que se pode esperar desta empresa que manda no Londrina, daqui para a frente, são outras atitudes destemperadas como esta. E eu só espero que os nomes do clube e da cidade não venham no futuro a aparecer no noticiário, como está acontecendo agora com Iraty, que recebe ameaças de penhora de seus bens. E se preparem, porque do jeito que esses jogadores estão sendo mandados embora, eles vão à Justiça, atrás de seus direitos. Hoje já li no jornal que tem jogador reclamando o prêmio da conquista do título da Segundona, que não teria sido pago até hoje. Vem mais coisas, podem apostar.
            Por tudo isto, não me surpreendo com o que está acontecendo agora. Onde é que deu certo um clube tocado por empresário de fora?  Estas histórias sempre terminam assim.
             

3 comentários:

  1. Até concordo em parte, mas o LEC poderia aproveitar essa parceria para estruturar, ter seu centro de treinamento, conseguir junto a prefeitura a posse do VGD e reforma-lo, enfim ter seu patrimonio e assim nunca mais vai alugar suas camisas, o que realmente está ocorrendo, pode sim firmar parcerias o que é normal, mas quando terminar o clube continua forte.

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  2. Certinho. É exatamente por aí. Com parcerias eu concordo, mas com gestão de poderes absolutos não posso concordar. Flávio Campos

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  3. Hoje,juntamente com Augusto Reis, Aldivino Generoso,mais
    o Jurandir Barrozo, somos os mais antigos membros do Conselho Deliberativo do Londrina E.C.Essa parceria, está sendo em termos financeiros, de grande valia para o saneamento das dívidas.O grupo S M , tem respaldo junto à opinião pública, no geral.Assumiu,todas as despesas com a equípe.Na minha opinião.tem que agir com mão forte, senão a casa cái.Muitos esquecem ,que o ex Presidente Peter,foi quem conseguiu colocar o Londrina,junto ao TIMEMANIA,onde os resultados financeiros,estão sendo usados pela justiça,para fins de abatimento das dívidas. Não discordo com Flávio Campos, porém ,pergunto,quem tocaria o Londrina EC,do jeito que as coisas estavam???Eu sempre vivi o Londrina, junto com o chamado grupo do Bourbon, onde até hoje Roberto Vezozzo,colabora de maneira substâncial, sem alarde ou propaganda.Chega uma hora que cansa,mas não entregamos e não deixamos de dar a nossa colaboração.O Londrina,viverá por muitos e muitos anos,para nossa FELICIDADE, e acima de tudo ALEGRIA. Hamilton Nassif 17/4/2012

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