Quase caí da cadeira quando vi a cena, ontem à noite pela televisão. Em jogo válido pela Copa Sul-Americana, o Nacional de Montevideo estava perdendo por 2 a 0 para o Universidad do Chile, em pleno Parque Central, na capital uruguaia. De repente, quando um chileno se preparava para cobrar um escanteio, eis que caiu do céu uma bobina de papel, acertando em cheio o bandeirinha Milciades Saldivar. O rolo duro da bobina bateu na cabeça do auxiliar paraguaio, que despencou no gramado. A agressão veio da torcida do Nacional, que ainda comemorou a precisão do lançamento. O árbitro central, também paraguaio, não teve dúvidas e encerrou a partida "por falta de garantias". Com isso, o Nacional, que já havia perdido o primeiro jogo por 1 a 0, está eliminado. E o Universidad do Chile vai pegar o Flamengo na próxima fase.
Me recordei então daqueles velhos tempos em que a violência campeava solta nos jogos disputados no vizinho país. E fiquei triste porque os charruas tinham eliminado o problema. E o futebol deles até cresceu, como ficou provado na última Copa do Mundo e na recente Copa América. Atualmente, vem sendo tranquilo jogar no Uruguai. Será que vai começar tudo de novo?
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