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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

O suicídio em pleno tribunal !




                      Em Haia, o ex-líder bósnio-croata Slobodan Praljak morreu nesta quarta-feira, após ter se envenenado, ao ouvir sua sentença por ter cometido crimes de guerra no Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia, segundo a imprensa local. A sessão foi suspensa no último dia de atividades do tribunal especial, que foi criado para julgar os envolvidos na Guerra da Bósnia (1992-1995) em Haia e será formalmente encerrado no mês que vem. Condenado a 20 anos de prisão em 2013, o réu havia apelado da pena, mas não obteve sucesso no recurso.

                   Após ouvir sua sentença, Praljak, de 72 anos, elevou a mão à boca e aparentemente engoliu um líquido, que estava dentro de um pequeno recipiente. Em seguida, teria gritado ao juíz: " Eu acabei de tomar veneno. Não sou criminoso de guerra. Oponho-me a esta sentença."
  
                  O advogado de Praljak disse, então, que o réu havia se envenenado. Imediatamente, o juiz responsável ordenou que os procedimentos da corte fossem interrompidos. Uma ambulância foi sido chamada ao tribunal, durante momentos de confusão.


               Praljak foi condenado por ter perseguido, expulsado e assassinado muçulmanos durante a Guerra da Bósnia. É considerado responsável pela destruição da Ponte Velha do centro histórico da cidade de Mostar em novembro de 1993, que havia sido erguida mais de 400 anos antes. Segundo os juízes, as ações da artilharia bósnio-croata provocaram danos desproporcionais à população civil muçulmana afetada. Ele e outros cinco réus foram nesta quarta-feira ao tribunal para ouvir os vereditos das suas apelações.

                  

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