Quem sou eu

Minha foto
Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Trump reconhece Jerusalém



              Em Washington, o presidente americano, Donald Trump, contrariou as pressões internacionais e anunciou na tarde desta quarta-feira que os EUA reconhecem Jerusalém como capital de Israel. A medida foi acompanhada da decisão de iniciar o processo de transferência da embaixada dos EUA — hoje em Tel Aviv, que concentra todas as embaixadas no país — para a cidade sagrada. Trump foi alvo de forte pressão para que não tomasse tal passo, que pode causar instabilidade nas negociações de paz entre Israel e palestinos e foi criticado por líderes de vários países e organizações.


               De acordo com Trump (que ressaltou que estava cumprindo uma promessa de campanha), o governo instruirá o Departamento de Estado a contratar arquitetos para iniciar a construção da nova representação diplomática. " Em 1995, o Congresso apelou ao governo para realocar a embaixada (...). A lei foi apoiada pelo imensa maioria e ratificada com unanimidade pelo Senado " - afirmou Trump, relembrando que os presidentes desde então nunca aplicaram a lei de 1995. 


           " É hora de oficialmente reconhecer Jerusalém como capital de Israel. Israel é uma nação soberana com o mesmo direito de outras nações de determinar sua capital. Reconhecer isso é um passo para alcançar a paz. (...) É a capital do povo judeu e do governo moderno israelense."  Segundo Trump, Jerusalém "não é só lar de três religiões, mas terra de uma moderna democracia", na qual membros de outras religiões "podem viver livremente".
               "Jerusalém deve ser um lugar onde judeus, cristãos e muçulmanos rezam "— afirmou Trump, estendendo-se aos palestinos. "Nossa missão é promover um acordo de paz entre os diferentes lados envolvidos. Quero fazer todo o possível para tal. (...) Os EUA irão apoiar uma solução de dois Estados se ambos os lados quiserem. Enquanto isso, peço aos dois lados para que mantenham o status quo."

              Segundo Trump, seu vice, Mike Pence, viajará à região para apelar contra os extremismos nos debates políticos sobre a situação de Israel e dos palestinos.



Nenhum comentário:

Postar um comentário