louco da vida com o Temer
As regras para a concessão do indulto natalino afrouxaram ao mesmo tempo em que as investigações de corrupção atingiram os principais auxiliares do presidente Michel Temer. Por 15 anos, só foi colocado em liberdade pelo decreto presidencial quem tivesse cumprido um terço de uma pena máxima de 12 anos, no caso de crimes sem violência, onde se encaixa a corrupção e a lavagem de dinheiro. Em dois anos, esta tradição foi quebrada, levando o comando da Operação Lava-Jato a questionar a constitucionalidade da decisão do presidente.
"Este indulto consagra o Brasil como paraíso dos réus do colarinho branco e esvazia a Lava-Jato. Ele desestimula e impede novos acordos de colaboração. Quem vai delatar, se já sabe que 80% de sua pena será perdoada? Isso é melhor que qualquer acordo "— denuncia o procurador da Operação Deltan Dallagnol (foto).
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