O jornal carioca "O DIA" publicou hoje uma matéria sobre o fanatismo de alguns torcedores brasileiro, que estão tatuando o próprio corpo para provar sua paixão pelo seu time. Como a bancária Jessyca Ponce, de 23 anos, que provocou uma polêmica e tanto entre parentes e amigos, ao exibir a tatuagem de uma fênix (ave símbolo da vitória) abraçada ao escudo do Fluminense.
Nada de mais, se o desenho fosse discreto. A implicância se deu, porém, porque a homenagem ao clube das Laranjeiras simplesmente lhe cobriu as costas inteiras. A torcedora tricolor é representante legítima de uma nova legião de fãs que chama a atenção pelo exagero, e não mede esforços para demonstrar, na pele, o tamanho de suas paixões pelos ídolos.
"Não bastavam só ingressos das partidas, fotos e autógrafos. Sentia a necessidade de expressar meu amor pelo Flu de forma exacerbada"- justificou Jessyca, que passou por dez sessões, totalizando 30 horas de tatuagem. Em casa, ela chegou a levar 'cartão amarelo'. "Não fui expulsa (risos), mas meus familiares acharam um absurdo. Diziam que não combinava com minha 'aparência delicada'. Hoje, tá tudo bem".
Já o flamenguista José Maurício dos Anjos, 32, por sua vez, como todo rubro-negro, não gosta de ficar em desvantagem com "adversários". Por isso está tatuando a camisa do time da Gávea em tamanho natural desde abril.
Nascido em Joinville (SC), o motorista de poli-guindaste está atrás de patrocínio para realizar seu segundo maior sonho: conhecer os jogadores, no Rio. E de quebra, ajudar a bancar o custo da 'obra', orçada em R$ 10 mil. "Vai me custar caro, mas será um gol de placa" - acredita. Seu tatuador, Sandro Chaves, o Maga Tatoo, diz que até dezembro, quando concluirá o trabalho, serão gastas tintas que dariam para 300 pequenas tatuagens.
José Maurício dos Anjos tatuou uma camisa do Flamengo
"Sentia a necessidade de expressar meu grande amor pelo Fluminense de forma mais exacerbada" - diz JESSY CAPONCE, bancária, torcedora do Tricolor
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