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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

No Brasil até os Bombeiros pegam propina





                    A operação da Polícia Civil e do Ministério Público deflagrada na manhã desta terça-feira, que investiga o pagamento de propina para a emissão de laudos e certificados do Corpo de Bombeiros, confirmou que entre os alvarás liberados indevidamente está o que autorizou a realização de jogos do Fluminense no estádio de Edson Passos, em Mesquita, na Baixada, para mandos do tricolor.

                 "Em determinada conversa, isso é dito. O estádio funcionou sem autorização. Foi dada uma autorização prévia sem o cumprimento das exigências" - disse a delegada Renata Araújo, durante coletiva de imprensa.
                  De acordo com as investigações, o documento irregular no caso do estádio Edson Passos era o Laudo de Prevenção e Combate a incêndios (LPCI). O alvará garante que o local tem capacidade de escoar todo o público em situações de pânico ou emergência.
Procurados pela reportagem, o América Futebol Clube e o Fluminense Futebol Clube ainda não se pronunciaram sobre o caso.
                    Segundo dados da megaoperação, que teve como base a interceptação de escutas telefônicas, o esquema funcionava em diversas unidades do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro (CBMERJ), em especial o 4º GBM (Nova Iguaçu), o 14º GBM (Duque de Caxias) e o Grupamento de Operações com Produtos Perigosos (GOPP).
                   Entre os locais onde estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão estão estas três unidades da corporação, além do 8º GBM (Campinho), 12º GBM (Jacarepaguá), 17º GBM (Copacabana) e o Comando de Bombeiros de Área (CBA) da Baixada Fluminense.
                      Propinas compravam laudos dos bombeiros
                    De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança, os acusados de participar do esquema de corrupção se aproveitavam da autoridade de bombeiro militar para fiscalizar os estabelecimentos. A intenção era levar os proprietários a negociar pagamento de propina em troca de não serem notificados e multados.
                      Os bombeiros emitiam um laudo de exigências citando todos os requisitos de segurança para incêndio e pânico. Em troca de propina, os bombeiros emitiam o documento que atestava o cumprimento exigências, apesar de não serem cumpridas.
                       As investigações comprovaram que locais de diversões que reuniram grande público, como o Estádio de Edson Passos, em Mesquita, receberam as documentações sem cumprimento das exigências de segurança para proteção da vida das pessoas e do patrimônio, em caso de incêndio.

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