Nos conta o g1.globo que cantinas instaladas em 36 presídios do Rio não se limitam a comercializar lanches. Entre os produtos vendidos há agulhas para tatuagem e cigarros contrabandeados. Essas áreas representam uma espécie de "zona livre" nas unidades já que, por falta de pessoal, estão imunes à revista.
De acordo com servidores da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) essa "liberdade" acontece porque agentes penitenciários estariam por trás da gestão destes espaços. Em 27 de julho, uma operação do Ministério Público e da Polícia Civil prendeu o agente penitenciário Marcelo Aparecido de Lima, no Presídio Carlos Tinoco, em Campos, no Norte Fluminense.
Em sua bolsa, havia R$ 8.990, além de 14 agulhas para tatuagem e cinco maços de cigarro Gifts, um dos produtos mais contrabandeados do Paraguai para o Brasil e alvo de repressão constante das polícias Federal e Rodoviária Federal fora do cárcere.
Chamou a atenção dos investigadores que nas notas de dinheiro havia a inscrição de facções criminosas, o que poderia representar que aquele dinheiro pertenceria aos criminosos.
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