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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

A pequena ilha de Guam
                vive assustada !




                              A Coreia do Norte estuda planos para atacar alvos militares americanos em Guam com seus mísseis balísticos de médio alcance, para envolver a ilha em fogo, segundo a mídia estatal. A mensagem chegou horas depois do presidente Donald Trump ter avisado a Coreia do Norte que, se ela não parar de ameaçar os Estados Unidos, “vai enfrentar fogo e fúria e, francamente, uma força como este mundo nunca antes viu”

                         As ameaças foram feitas depois de o Conselho de Segurança das Nações Unidas ter votado por unanimidade para impor sanções novas e severas à Coreia do Norte. 
                       A mídia estatal norte-coreana já ameaçou muitas vezes atacar os Estados Unidos, mas as ameaças geralmente são vagas e não incluem alvos tão específicos, disse o “Wall Street Journal”. 
                         O fato de Kim Jong Un estar de olho em Guam, dependência dos Estados Unidos que sedia um aeroporto e uma base naval estratégicos, não surpreende, no entanto, os 160 mil habitantes da ilha. “Cada vez que são feitas ameaças de uso de força militar nesta parte do mundo, Guam está incluída” - disse Robert F. Underwood, reitor da Universidade de Guam e ex-delegado da ilha à Casa dos Representantes (Câmara dos Deputados) dos EUA. 

Situada a 6.500 quilômetros a oeste do Havaí e 3.500 quilômetros a sudeste da Coreia do Norte, Guam é a extremidade do poderio dos EUA no Pacífico. Sua base conjunta da Marinha e da Força Aérea, Região Conjunta Marianas, sedia submarinos nucleares, um contingente de Forças de Operações Especiais e é o ponto de onde decolam bombardeiros estratégicos para fazer voos de vistoria sobre os territórios japoneses e a península coreana. 
Guam é um pivô estratégico dos EUA desde que a Espanha cedeu o controle da ilha à Marinha americana, após a Guerra Hispano-Americana, em 1898. Forças japonesas capturaram a ilha após o ataque a Pearl Harbor em 1941, submetendo sua população a violência que dizimou 10% de seus habitantes, segundo estimativas de historiadores. 
Segundo Underwood, a ilha acaba de festejar seu 73º Dia da Libertação, comemorando o início do esforço liderado pelos EUA para libertar Guam, em 10 de julho de 1944. 

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