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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sábado, 23 de julho de 2016

Desmatamento na Amazônia 
é maior no Estado do Pará !




                     O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) do Brasil divulgou há pouco tempo dados sobre o desmatamento na Amazônia de dezembro de 2015 a janeiro de 2016. De acordo com as informações, o Pará foi o Estado que mais gerou quilômetros de desmatamento no período. Ao todo foram 1009 quilômetros, além disso, o levantamento mostrou que o Pará liderava o registro de crime ambiental, com 36% da floresta desmatada.

                       E agora, a região do Pará é a mais devastada do país, revelou um novo estudo. A maior parte do desmatamento foi em áreas de floresta valorizadas por estarem próximas de grandes projetos de infraestrutura.
A Amazônia perdeu no mês de junho uma área de floresta do tamanho de 97 mil campos de futebol. O Pará foi o estado mais atingido pelo desmatamento, seguido pelo Amazonas, Mato Grosso e Rondônia.
                  Segundo o Imazon, o desmatamento avançou principalmente em municípios do sudoeste do Pará onde existem grandes projetos de hidrelétricas e rodovias que fazem o escoamento de grãos e de gado para o restante do país. Grileiros de terra derrubam a floresta nessas áreas na expectativa de faturar milhões de reais com a venda de lotes ilegais.
                 As derrubadas no Pará ocorreram em seis unidades de conservação, administradas pelos governos federal e estadual.

"Consolida a posse dessa terra através do desmatamento e exercendo um tipo de pressão para que o governo reduza a unidade de conservação como já ocorreu anteriormente. Então o governo passou uma mensagem de que se você fizer uma pressão ali eu posso conceder a redução da unidade e aí ele pode tentar comercializar essa terra futuramente, desmatada de forma ilegal"- explica Antônio Fonseca, pesquisador do Imazon.

                  O Imazon também chama atenção para os desmatamentos em áreas particulares ou em processo de regularização fundiária, representaram a metade da devastação no mês passado. Pode ser um indício de que produtores rurais não estariam respeitando o código florestal, que determina a preservação de 80% de reserva legal em cada propriedade da Amazônia.

                O estudo também revelou que nos últimos 11 meses, o desmatamento na Amazônia foi 9% maior que no mesmo período do ano anterior.  O secretário de Meio Ambiente do Pará disse que vem colaborando com as investigações contra as quadrilhas que desmatam no estado."Tanto é que várias foram presas, quer por ações do estado quer por ações do governo federal com o Ministério Público Federal. Nós vamos intensificar ainda mais e responsabilizar essas pessoas com certeza absoluta"- disse Luiz Fernandes, secretário de Meio Ambiente do Pará.

Em nota, o Ibama disse que não comenta os dados produzidos pelo Imazon,  porque não são dados oficiais. Também disse que a metodologia empregada é menos precisa que a do instituto nacional de pesquisas espaciais, que o Ibama considera oficial.




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