Modelo que desfilava na Unidos do Peruche
tirou a roupa e roubou a cena no Anhemby
(foto g1)
Na segunda noite do Desfile do Grupo Especial de São Paulo, a modelo Ju Isen, destaque da Unidos do Peruche, acabou "roubando a cena" e sendo expulsa da avenida por despir parte de sua fantasia, em protesto após ser impedida pela escola de usar um tapa-sexo com a imagem da presidente Dilma Rousseff (foto abaixo). A agremiação a obrigou a sair vestida com um comportado macacão cor da pele pelo Anhembi.
(foto UOL)
Em imagens exibidas pela TV Globo, a modelo apareceu se despindo do macacão em pleno desfile, jogando parte da fantasia no chão e deixando os seios à mostra. Na sequência, foi rapidamente retirada da avenida pelo presidente da Liga das Escolas de Samba, Paulo Sergio Ferreira, o Serginho.
O presidente da agremiação, Sidney de Moraes, o Ney, contou ao UOL que Isen - considerada musa das recentes manifestações contra o governo federal - já havia dado problema durante os ensaios técnicos e que a escola pretende processá-la. "Ela não poderia ter desfilado nua. Foi convidada, mas assinou contrato com determinados termos a serem seguidos. Isso acaba denegrindo a imagem do Carnaval."
Após sair do desfile, Isen contou ao UOL que foi agredida por integrantes da escola. "Me jogaram no chão. Estou toda sangrando no pé. A mulher me deu um pescoção, um empurrão, me pisotearam, me chutaram, entendeu? Não sei se vou na delegacia, vou ver com a minha assessoria o que é melhor para fazer porque não vou ser agredida assim".
Ao saber que a escola pretende processá-la, Isen disse que fará o mesmo. "Vai me processar de quê? Carnaval é nudez, Carnaval é sensualidade. Existe algum contrato aonde eu digo para o presidente da escola de samba? Muito pelo contrário, a minha roupa nem seria essa. Enfim, ele vai me processar, eu também vou processar. Direitos humanos, direito da mulher, tem a lei aí, a Maria da Penha, eu fui agredida. Tenho provas."
(foto g1)
Já Serginho alertou que a escola pode perder pontos nos quesitos fantasia e evolução. O episódio com Isen aconteceu em frente ao módulo onde ficam os jurados que julgam harmonia e alegoria.
(foto g1)
Em entrevista ao UOL minutos antes do desfile, Isen contou porque queria usar o tapa-sexo. "A minha fantasia é a repúdia que todos nós brasileiros temos pela presidente da República, por toda a corrupção, falta de segurança, falta de escola, falta de hospitais. Eu vim realmente para manifestar".
A Unidos do Peruche era a primeira agremiação que desfilava na avenida neste sábado A escola da zona norte de São Paulo, desfilou com o enredo "Ponha um Pouco de Amor numa Cadência e Vai Ver que Ninguém no Mundo Vence a Beleza que Tem o Samba. Cem Anos de Samba, Minha Vida, Minha Raiz". A Escola estava fazendo um ótimo desfile, até o momento do incidente com a modelo.
Mocidade, Império e Dragões da Real
foram os destaques da segunda noite
O segundo dia de desfiles em São Paulo terminou sem atrasos para as sete escolas que passaram pelo Anhembi. Mocidade Alegre, Império de Casa Verde e Dragões da Real foram os destaques no encerramento dos desfiles do Grupo Especial.
Sete escolas se apresentaram no segundo dia de desfiles do Carnaval 2016 de São Paulo: Unidos do Peruche, Império de Casa Verde, Acadêmicos do Tucuruvi, Mocidade Alegre, Vai-Vai, Dragões da Real e X-9 Paulistana passaram pela avenida.
Depois da Unidos do Peruche, a Império de Casa Verde falou sobre os grandes mistérios da humanidade. A escola apostou no luxo, sem economia no uso de plumas e penas.
A Acadêmicos do Tucuruvi foi a terceira a entrar no sambódromo. A escola da Zona Norte cantou a religiosidade do Brasil, lembrando festas como o Círio de Nazaré, no Pará; a de Padre Cícero, no Ceará; e de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo.
Depois da Unidos do Peruche, a Império de Casa Verde falou sobre os grandes mistérios da humanidade. A escola apostou no luxo, sem economia no uso de plumas e penas.
A Acadêmicos do Tucuruvi foi a terceira a entrar no sambódromo. A escola da Zona Norte cantou a religiosidade do Brasil, lembrando festas como o Círio de Nazaré, no Pará; a de Padre Cícero, no Ceará; e de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo.
Vice-campeã de 2015, a Mocidade Alegre fez neste ano uma exaltação ao samba e à cultura afro-brasileira. Atual campeã do carnaval paulistano, a Vai-Vai (foto) cantou um enredo com sotaque francês, trazendo para a avenida pontos turísticos de Paris e a cultura da França. Não agradou !
A POUCO A FESTA MAIOR !
O desfile das escolas de samba do Grupo Especial do Rio começa neste domingo, a partir das 21h30M, no Sambódromo, no Centro do Rio. Nesta primeira noite de apresentação, o público poderá conferir o que Estácio de Sá, União da Ilha do Governador, Beija-Flor de Nilópolis, Acadêmicos do Grande Rio, Mocidade Independente de Padre Miguel e Unidos da Tijuca prepararam para este carnaval. Na segunda-feira, as outras seis escolas complementam os desfiles.
Com a benção de São Jorge
Quando a sirene tocar anunciando a entrada da primeira escola do Grupo Especial a pisar no Sambódromo, os 3.200 componentes da Estácio de Sá vai fazer o anúncio de uma grande celebração de fé, quase uma procissão de samba. Com as bênçãos da Arquidiocese do Rio de Janeiro, a escola vai buscar o campeonato contando e história do santo mais querido dos cariocas: São Jorge.
No enredo “Salve Jorge! O guerreiro na fé”, de Chico Spinoza, Tarcísio Zanon e Amauri Santos, o Leão, símbolo da Estácio sai em busca da história do santo guerreiro na Capadócia, onde ele teria nascido. Da infância de São Jorge, passando por seu martírio até a sua adoração pelo mundo.
A escola presidida por Leziário Nascimento vai se apresentar com sete carros e um tripé e 3.200 componentes, divididos em 29 anos.
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