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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

C   A   R   N   A   V   A   L  !





     Modelo que desfilava na Unidos do Peruche
    tirou a roupa e roubou a cena no Anhemby


                                                                                                                                              (foto g1)


                      Na segunda noite do Desfile do Grupo Especial de São Paulo, a modelo Ju Isen, destaque da Unidos do Peruche, acabou "roubando a cena" e sendo expulsa da avenida por despir parte de sua fantasia, em protesto após ser impedida pela escola de usar um tapa-sexo com a imagem da presidente Dilma Rousseff (foto abaixo). A agremiação a obrigou a sair vestida com um comportado macacão cor da pele pelo Anhembi.
 
                                                             (foto UOL)
Em imagens exibidas pela TV Globo, a modelo apareceu se despindo do macacão em pleno desfile, jogando parte da fantasia no chão e deixando os seios à mostra. Na sequência, foi rapidamente retirada da avenida pelo presidente da Liga das Escolas de Samba, Paulo Sergio Ferreira, o Serginho.
 
O presidente da agremiação, Sidney de Moraes, o Ney, contou ao UOL que Isen - considerada musa das recentes manifestações contra o governo federal - já havia dado problema durante os ensaios técnicos e que a escola pretende processá-la. "Ela não poderia ter desfilado nua. Foi convidada, mas assinou contrato com determinados termos a serem seguidos. Isso acaba denegrindo a imagem do Carnaval."
 
Após sair do desfile, Isen contou ao UOL que foi agredida por integrantes da escola. "Me jogaram no chão. Estou toda sangrando no pé. A mulher me deu um pescoção, um empurrão, me pisotearam, me chutaram, entendeu? Não sei se vou na delegacia, vou ver com a minha assessoria o que é melhor para fazer porque não vou ser agredida assim".

Ao saber que a escola pretende processá-la, Isen disse que fará o mesmo. "Vai me processar de quê? Carnaval é nudez, Carnaval é sensualidade. Existe algum contrato aonde eu digo para o presidente da escola de samba? Muito pelo contrário, a minha roupa nem seria essa. Enfim, ele vai me processar, eu também vou processar. Direitos humanos, direito da mulher, tem a lei aí, a Maria da Penha, eu fui agredida. Tenho provas."
 
                                                   (foto g1)
Já Serginho alertou que a escola pode perder pontos nos quesitos fantasia e evolução. O episódio com Isen aconteceu em frente ao módulo onde ficam os jurados que julgam harmonia e alegoria.
 
                                                                                           (foto g1)
 
Em entrevista ao UOL minutos antes do desfile, Isen contou porque queria usar o tapa-sexo. "A minha fantasia é a repúdia que todos nós brasileiros temos pela presidente da República, por toda a corrupção, falta de segurança, falta de escola, falta de hospitais. Eu vim realmente para manifestar".
 
A Unidos do Peruche era a primeira agremiação que desfilava na avenida neste sábado  A escola da zona norte de São Paulo, desfilou com o enredo "Ponha um Pouco de Amor numa Cadência e Vai Ver que Ninguém no Mundo Vence a Beleza que Tem o Samba. Cem Anos de Samba, Minha Vida, Minha Raiz".  A Escola estava fazendo um ótimo desfile, até o momento do incidente com a modelo.
 

Mocidade, Império e Dragões da Real
foram os destaques da segunda noite 
 
 
 O segundo dia de desfiles em São Paulo terminou sem atrasos para as sete escolas que passaram pelo Anhembi. Mocidade Alegre, Império de Casa Verde e Dragões da Real foram os destaques no encerramento dos desfiles do Grupo Especial.
 
Sete escolas se apresentaram no segundo dia de desfiles do Carnaval 2016 de São Paulo: Unidos do Peruche, Império de Casa Verde, Acadêmicos do Tucuruvi, Mocidade Alegre, Vai-Vai, Dragões da Real e X-9 Paulistana passaram pela avenida.

Depois da Unidos do Peruche, a Império de Casa Verde falou sobre os grandes mistérios da humanidade. A escola apostou no luxo, sem economia no uso de plumas e penas.


A Acadêmicos do Tucuruvi foi a terceira a entrar no sambódromo. A escola da Zona Norte cantou a religiosidade do Brasil, lembrando festas como o Círio de Nazaré, no Pará; a de Padre Cícero, no Ceará; e de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo.



 
                  Vice-campeã de 2015, a Mocidade Alegre fez neste ano uma exaltação ao samba e à cultura afro-brasileira. Atual campeã do carnaval paulistano, a Vai-Vai (foto) cantou um enredo com sotaque francês, trazendo para a avenida pontos turísticos de Paris e a cultura da França. Não agradou !

Penúltima a desfilar, a Dragões da Real falou do ato de dar e receber presentes. A inspiração para o enredo veio da comemoração dos 15 anos da escola.  E a X-9 Paulistana encerrou a última noite de desfiles com uma homenagem a Belém e ao açaí, fruta típica do Pará.




 

                              NO RIO, COMEÇA DAQUI
              A POUCO A FESTA MAIOR !
 
         O desfile das escolas de samba do Grupo Especial do Rio começa neste domingo, a partir das 21h30M, no Sambódromo, no Centro do Rio. Nesta primeira noite de apresentação, o público poderá conferir o que Estácio de Sá, União da Ilha do Governador, Beija-Flor de Nilópolis, Acadêmicos do Grande Rio, Mocidade Independente de Padre Miguel e Unidos da Tijuca prepararam para este carnaval. Na segunda-feira, as outras seis escolas complementam os desfiles.
 
   Com a benção de São Jorge
 
          Quando a sirene tocar anunciando a entrada da primeira escola do Grupo Especial a pisar no Sambódromo, os 3.200 componentes da Estácio de Sá vai fazer o anúncio de uma grande celebração de fé, quase uma procissão de samba. Com as bênçãos da Arquidiocese do Rio de Janeiro, a escola vai buscar o campeonato contando e história do santo mais querido dos cariocas: São Jorge.
 
          No enredo “Salve Jorge! O guerreiro na fé”, de Chico Spinoza, Tarcísio Zanon e Amauri Santos, o Leão, símbolo da Estácio sai em busca da história do santo guerreiro na Capadócia, onde ele teria nascido. Da infância de São Jorge, passando por seu martírio até a sua adoração pelo mundo.
A escola presidida por Leziário Nascimento vai se apresentar com sete carros e um tripé e 3.200 componentes, divididos em 29 anos.

 

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