
O 28º participante deste quadro que nos mostra semanalmente os animais é bem conhecido nosso. Se você abrir a porta de sua casa agora, é provável que veja um deles. O PARDAL faz parte da nossa vida.
O Pardal (Passer domesticus) tem sua origem no Oriente Médio, mas espalhou-se pela Europa e pela Ásia, chegando à América por volta de 1850.
Sua chegada ao Brasil, ocorreu em 1903, segundo registros históricos. O então prefeito do Rio de Janeiro, Pereira Passos, mandou soltar alguns exemplares deste "exótico" pássaro, que haviam chegado, provenientes de Portugal. E deu no que deu: existem pardais espalhados por todo o território brasileiro.
Em quase todos os países do mundo os pardais são encontrados. Em alguns casos, até prejudicam a atividade agrícola.
Estas aves medem aproximadamente 15 centimetros de comprimento, com uma envergadura de 19 a 25 centímetros.
Os machos costumam mudar a cor de sua plumagem, de acordo com as estações do ano, variando entre cinza, marrom e preto. Já as fêmeas, chamadas pardocas ou pardalocas, são mais acinzentadas, chegando ao beje. Os filhotes apresentam características semelhantes às das fêmeas.
Os pardais comem vários tipos de sementes, complementando sua alimentação com insetos, frutas e migalhas de pão.


Os pardais formam casais monógamos para cada estação de procriação. Constroem seus ninhos entre fevereiro e maio.
O macho faz o ninho e chama uma fêmea que esteja próxima. Enquanto mostra-lhe a casa, ele eriça a penugem negra do pescoço. Se gostar, a fêmea entra no ninho e está constituída a família.
A fêmea põe de um a quatro ovos, que são chocados pelo casal por cerca de 10 a 14 dias.
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