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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

domingo, 18 de outubro de 2015

             A beleza do lindo vídeo que abre nossa postagem neste domingo, merece ser muito curtida. pois nos mostra o valor artístico deste meu conterrâneo, que não é tão conhecido como seus irmãos Kleiton e Kledir, mas tem o mesmo talento

                      V  I  T  O  R        R  A  M  I  L 


               

                                VITOR RAMIL é o irmão mais novo dos famosos Kleiton e Kledir e, como eles, um cantor, compositor e instrumentista de muitas virtudes, aparecendo como um dos nomes mais destacados da música nativista gaúcha.  Não são poucos os que costumam dizer que "Vitor é o melhor músico da família"

                       Vitor Hugo Alver Ramil nasceu em Pelotas no dia 7 de abril de 1962, tendo portanto 53 anos. Canta desde os anos 80 e no vídeo mostra uma das suas mais belas composições: "ESTRELA, ESTRELA", que veio logo no seu primeiro disco , aos 18 anos. Vejam que letra : "Estrela, estrela / Como ser assim ? / Tão só, tão só  / E nunca sofrer..."

 
Vitor sempre se envolveu com outros músicos, arranjadores e cantores, como Egberto Gismonti, Wagner Tiso, Luis Avellar, Zizi Possi, Tetê Espíndola e Gal Costa, que brilhou com sua versão para a música "Estrela, Estrela".  A grande intérprete argentina Mercedes Sosa também gravou a sua milonga "Semeadura".
A trajetória de Vitor na música foi sempre muito variada. Ele viajou por vários ritmos e estilos, sempre convivendo com grandes improvisadores, como Nico Assumpção, Hélio Delmiro, Marcio Montarroyos, Léo Gandelman e Carlos Bala.
 
 
A permanência no Rio por algum tempo, também contribuiu para o amadurecimento de Vitor Ramil, mas ele voltou para Pelotas, com a esposa Ana Ruth e os filhos pequenos Ian e Isabel. Recuperou a velho casarão da família, vitimado pelo tempo, e seguiu curtindo a sua PELOTAS,  poeticamente  sempre chamada por ele de SATOLEP,  que não é outra coisa senão Pelotas escrita de trás pra frente. 
Vitor é mesmo um homem muito lucido, inteligente. E um eterno apaixonado por sua Pelotas, onde ele posou para a foto abaixo, em frente a Catedral do Redentor.
 
 
Seu intercâmbio através da música é enorme. Ele tem inclusive  discos gravados em Buenos Aires O primeiro recebeu duas versões: em português e em espanhol. Com esse disco chamado "Tambong", Vitor Ramil fez muito sucesso nos dois países, saindo também pra outras terras, como Uruguai e três grandes cidades da Suíça: Genebra, Zurique Schaffhausen.
 
 
E o último grande sucesso de Vitor veio através de outro disco gravado na Argentina, com músicos daqui e de lá. O ábum tem 12 músicas, sendo seis brasileiras e seis platinas. Caetano Veloso participa, cantando a canção "Milonga de los morenos", belíssima por sinal.  O disco foi lançado em 2010 e se chama "Délibad".
 
 
 
 


          

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