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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

        Ela atuou em 23 filmes. Era uma estrela da Atlântida Cinematográfica, inclusive em musicais ao lado de Oscarito e Grande Otelo. Durante 27 anos manteve contrato como cantora da famosa Rádio Nacional. Todo o Brasil conhece um dos seus maiores lançamentos: "Beijinho doce". É tempo de reverenciar a primeira "Namoradinha do Brasil"
 
                                    a d e l a i d e       c h i o z z o
                                   
                       


                             ADELAIDE CHIOZZO tem 84 anos, mas  ainda canta e toca o seu acordeon, como se pode ver e ouvir neste vídeo gravado há três anos (em 2012) no programa de Rolando Boldrin. Nele, ela canta "FIZ A CAMA NA VARANDA", belíssima composição de Dilu Mello e Ovídio Chaves, certamente uma das canções  mais importantes da nossa história musical, e que também foi gravada por outras cantoras famosas, como Inezita Barroso, Nara Leão, Nilo Amaro  e Beto Guedes. 
 

 
 
                         Adelaide Chiozzo nasceu no Braz, em São Paulo no ano de 1931. Eu tinha menos de 10 anos quando vi pela primeira vez Adelaide. Foi no filme "Carnaval no Fogo", em que ela interpretou a canção "Pedalando",  de Anselmo Duarte e Bené Nunes. A partir daí, tornei a ver a bela Adelaide, sempre com o seu acordeon.
 
                          Alguns dos filmes em que Adelaide atuou: "Segura esta mulher",  "Esse mundo é um pandeiro",  "É com esse que eu vou",  "Aviso aos Navegantes", "É Fogo na Roupa",   "O petróleo é nosso",  "Sai de baixo",  "Garotas e Samba" e pelo menos mais outros quinze filmes.
                          Mas Adelaide também atuou na televisão, inclusive como atriz das novelas "Feijão Maravilha"  e "Deus nos Acuda", da Rede Globo.
 
                           Na música, a participação de Adelaide Chiozzo foi ainda bem mais intensa.  Algumas canções dela que ainda permanecem na minha lembrança: Beijinho Doce,  Sabiá na Gaiola,  Pedalando,  Recruta Biruta,  Tempo de Criança,  Cabeça Inchada,  Orgulhoso,  Zé da Banda,  Vapô de Carangola,  Queria ser Patroa,  Com pandeiro na mão,  Meu sabiá (grande sucesso),  Passeio de Bonde, Nós três,  Papel Fino,  A sempre viva,  O Trenzinho do amor,  Cabecinha no Ombro (outro sucesso nacional),  Pagode em Xerém e outras dezenas de músicas.
 
                   Adelaide Chiozzo  visitou a maioria das cidades brasileiras, juntamente com seu marido Carlos Matos, respeitado violonista brasileiro. O show deles "Cada um Tem o Acordeon que Merece", correu o País e foi aclamado pela crítica como o melhor espetáculo de 1975.
 

 
               Em 2003, Adelaide Chiozzo foi agraciada pela Assembléia Legislativa do Estado do Ceará  com o título honorário de "Cidadã Cearense". E em 2014, participou junto com as cantoras Lana Bittencourt e Ellen de Lima do espetáculo "A Noite - Nas ondas da Rádio Nacional", apresentado no Teatro Rival BR
 
  IMPOSSÍVEL ESQUECER ADELAIDE CHIOZZO
 
 
                          

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