Blog do Flavio Campos

      Ele é o nosso "francês". Na verdade, fruto de uma grande movimentação internacional. Seu paí era um jornalista austríaco. Sua mãe, uma síria, que o gerou na Província do Cairo, no Egito, onde nasceu o nosso artista de hoje. Aos 10 anos, uma mudança forçada  para Paris, na França. E aos 17 anos a  vinda em definitivo para o Brasil. Foi assim que ganhamos nosso melhor intérprete da imortal  música francesa.   

                                                 G  I  L  B  E  R  T 


                         

                                          Foi no dia 20 de dezembro de 1947 que nasceu no Cairo aquele que viria a ser um dia um artista dos mais conhecidos e respeitados do Brasil. GILBERT é mesmo extremamente querido do público brasileiro, onde se consagrou como cantor, ator e radialista, numa carreira iniciada em 1965 e que se estende até agora.

 

                                         A família de Gilbert (foto acima) teve que deixar o Egito quando ele tinha apenas 10 anos, afugentada pela crescente crise do governo de Gamal Abdel Nasser. Veio de navio até Marselha e de lá seguiu de trem para Paris. E o menino já era apaixonado pela música. E esta paixão aumentou com a vinda para o Brasil. Foi aqui que ele começou a estudar violão. Tornou-se rapidamente um músico virtuoso.


 






                         
       Gilbert apenas tocava, mas sua voz já chamava a atenção. E foi numa festa em São Paulo que ele acabou recebendo convite para um teste como cantor. E um ano depois, em 1965, gravou sua primeira canção: "Ce Soir"(Esta Noite) pela gravadora Fermata.  A linda voz e o timbre francês agradaram em cheio aos brasileiros. Logo Gilbert estava fazendo sucesso, inclusive na badala "Jovem Guarda" de Roberto e Erasmo Carlos.
                                     E a consagração veio com a gravação da canção "F...Comme Femme...", tema de novela e muitas semanas na parada de sucessos.

 

                                  Depois de cantar em todos os programas de televisão existentes no Brasil, Gilbert foi parar no cinema, cantando o tema do filme "Emmanuelle" em 1971.  Virou em seguida um ator-galã, trabalhando na novela "A Fábrica", contracenando com Aracy Balabanian e Juca de Oliveira.
                                   Na verdade, Gilbert nunca mais parou de fazer sucesso. Participou de outras produções de TV, (novelas e minisséries) e de cinema. Mas nunca se afastou da música, sua maior paixão.

                                        Ainda na última semana tive oportunidade de ver e ouvir Gilbert no programa de Silvio Brito, na Rede Vida.  Aos 67 anos, está gordo e calvo, mas continua sendo aquele homem alegre, educado e gentil, que se impõe pela simpatia na primeira conversa.


 

 

                                       






                                      O programa de Gilbert Stein  na Rádio Bandeirantes de São Paulo 90,9 FM obteve enorme prestígio, não só na capital paulista mas em todo o País. "Chansons D'Amour"  (Canções de Amor) vai ao ar nas sextas-feiras, às 22 horas, com reprise na terça-feira seguinte no mesmo horário.  Ele fala sobre a canção francesa e a música brasileira  e canta alguns de seus sucessos. Fala também sobre os filhos Izabelle Stein Manieri e Jonathan Stein (fotos abaixo).
                                       Gilbert tem também um programa na Scalla FM, da qual ele é diretor.

                     No vídeo de abertura desta postagem, gravado num programa de Ronnie Von, Gilbert canta duas  grandes canções francesas, acompanhado ao teclado por seu amigo maestro Otávio Basso, que lamentavelmente faleceu recentemente