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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sábado, 2 de maio de 2015


   Poucas mulheres em todo o mundo cantaram tão bem e com tanto charme. Ela saiu da roça para ganhar o mundo com seu jeito especial de cantar e representar. Os filmes dela alcançaram grande de sucesso, inclusive no Brasil.
                              
                                   S A R A     M O N T I E L

                   

                         Para o povo espanhol ela sempre foi chamada carinhosamente de "SARITA MONTIEL".  Mas no registro de nascimento, seu nome enchia uma página : Maria Antônia Alejandra Vicenta Elpidia Isidora Abad Fernández.

                        Ela nasceu no seio de uma família realmente humilde, que vivia da agricultura, já que seu pai era lavrador em Campo de Criptana, Província de Ciudad Real. Mas desde pequena, Sarita se destacou por sua beleza e seus dotes artísticos, que impressionaram Don  Vicente Casanova, influente agricultor e empresário. E ele assumiu a responsabilidade de educá-la em declamação e canto.






                        O ingresso tímido no cinema logo foi impulsionado pelo talento de Sarita, que viria a ser uma atriz de nível internacional.  Trabalhou com os maiores nomes das artes da língua hispânica, mas muito cedo sua exuberante beleza chamou a atenção da indústria norte-americana, que precisava de artistas do  gênero.
                       E logo no primeiro filme, "Veracruz" (foto abaixo) ao lado do grande ídolo Gary Cooper,  veio a consagração. No filme estavam também Burt Lancaster, Denise Darcel e Charles Bronson.  E graças a sua impecável, performance, Sarita já alcançou índices de popularidade nunca antes obtidos por uma artista espanhola.

                       O caminho do sucesso estava aberto, mas Sara Montiel fez questão de voltar a filmar e cantar na Espanha. Veio então um novo grande sucesso com o filme "El último Cuplé".  Sarita agradava cantando, porque trazia de volta à moda o cuplé, um estilo insinuante e picante de cantar, bem de acordo com a sensualidade da atriz.

                      Sucederam-se vários filmes de sucesso, entre os quais o meu favorito, "LA VIOLETERA".  Dele  foi extraído o vídeo que ilustra esta postagem. Sara Montiel "matou a pau" neste filme, dá pra perceber pelo vídeo.
                     A canção fala das vendedoras de violetas que aparecem pelas ruas de Madrid no início da primavera. Elas vendeu seus "ramitos" para que os homens usem na lapela do paletó.

                      Também a vida amorosa de Sarita foi intensa, desde o primeiro marido, o diretor de cinema americano Anthony Mann, em 1957, passando por Vicente Ramirez Olalla, Pepe Tous (jornalista que teria sido o"homem da sua vida"), Ernest Hemingway, León Felipe, Gary Cooper, Miguel Mihura, Maurice Ronet, o cubano Tony Hernández e até o "grande" James Dean, o mito da Juventude Transviada" que estava ao lado dela na última foto feita antes do acidente de carro que o matou. Eis a foto.
 

                    Quando parou de filmar, Sarita ainda dedicou um bom tempo à música. E correu o mundo com canções conhecidas como "Fumando espero", "Contigo Aprendi", "Besame Mucho" e muitas outras. 







                  


Como se observa, SARA MONTIEL foi mesmo uma artista completa e uma mulher maravilhosa. Ela morreu em Madrid, numa segunda-feira, 8 de abril de 2013. Tinha 85 anos.
 






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