Blog do Flavio Campos

     Mais ator do que propriamente um intérprete musical, ele fez o brega virar chique. Hoje, é um cantor respeitado por boa parte da crítica e do público. Com 38 anos de carreira, ele perdeu aquele jeito juvenil, mas o "seu sangue ainda ferve".

                           S I D N E Y      M A G A L
 

                 
                                    Sidney Magalhães é um cantor e ator nascido no Rio de Janeiro, e que hoje está com 61 anos. Nascido de uma família de artistas, começou cedo a cantar em programas infantis de televisão, já mostrando muito desembaraço e personalidade. A medida em que foi crescendo, passou a se apresentar também em boates e casas noturnas.
                                 

 

 Foi nos anos 70 que ele começou a aparecer na mídia, como um cantor de músicas sensuais e românticas, "entusiasmando" suas fãs, logo no primeiro sucesso, com a sugestiva canção "Se Te Agarro Com Outro Te Mato". Já então ele incorporava elementos da música cigana, da disco music e da música latina.

 

 

O seu maior  sucesso veio cedo, com a canção "SANDRA ROSA MADALENA, A CIGANA", que destaco no vídeo que abre esta postagem. No final dos anos 70 e começo dos anos 80, esta canção era a mais executada em programas como de Silvio Santos e Chacrinha. E Magal fez  shows seguidos pelo Brasil inteiro.

 

 

Mas um outro pique de popularidade veio no começo dos anos 90, com a efêmera explosão da lambada. Sidney Magal aproveitou o embalo e estourou nas paradas com a música "Me chama eu eu vou", que foi inclusive tema da novela "Rainha da Sucata" na Rede Globo.

 

 

O nosso destaque de hoje também trabalhou no cinema, estrelando o filme "Amante Latino", em que interpretava ele próprio. E a aceitação foi grande, com muitos elogios da crítica ao seu talento na arte de representar. Sidney Magal mostrou que é mesmo um artista completo. 

     Um outro aspecto que funcionou a seu favor foi o fascínio que ele sempre exerceu sobre as mulheres,  maioria absoluta no seu público. No final dos shows, elas atacavam  (e ainda atacam) o ídolo, buscando levar pedaços de sua roupa como recordação.

  

Mas a partir dos anos 90, Magal buscou mudar um pouco a sua imagem, e até gravou um CD de jazz e bossa nova, acompanhado por uma orquestra.  E em seguida regravou seus antigos sucessos para a coletânea Discoteca do Chacrinha. 

Uma coisa é certa: ainda hoje, qualquer show de Sidney Magal tem público garantido, especialmente porque ele um homem simpático e gentil, que continua apaixonando as mulheres e merecendo o aplauso dos homens por seu talento.