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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Um dos ícones da Bossa Nova morreu há cinco anos, sem o devido reconhecimento. Pude comprovar mais vez isto, na busca de vídeos sobre a brilhante carreira dele. Da canção "EU E A BRISA", por ele consagrada, só encontrei este, em branco e preto. O Brasil devia muito mais a
 
J O H N N Y       A L F
 
 
Estou recordando hoje mais um saudoso grande nome da música popular brasileira. Tive a felicidade de conhecê-lo pessoalmente, quando ele cumpriu uma pequena temporada aqui no "Cantinho", justamente na época em que eu estava transferindo esta casa para um novo proprietário. Era gente muito boa, o Johnny Alf.
Alfredo José da Silva era o nome de batismo de Johnny Alf, um carioca que nasceu cheio de talento: exímio pianista, compositor e dono de uma voz inconfundível. Um artista completo, que se criou curtindo musica erudita e depois explodiu na música popular.
 
Como pianista, tocou nas boas casa noturnas cariocas da época, como Monte Carlo, Mandarim, Clube da Chave, Beco das  Garrafas, Drink e Plaza. E nesta época canções suas se destacaram como precursoras da Bossa ,Nova, como  "Céu e Mar" e "Rapaz de Bem".
Em 1965 foi para São Paulo, Fez uma turnê por todo o Interior e depois veio para a Capital, para assumir como professor de música do Conservatório Meireles.  E foi nesta época que lançou no  3º Festival  da Música Popular Brasileira da TV Record  a música "Eu e a Brisa", tendo como intérprete a cantora Márcia, que era esposa do narrador Silvio Luiz. O Brasil inteiro cantou esta música.
 
Por mais uma década e meia, Johnny ainda fez muitos shows, mas aí começou a ter problemas de saúde. Como não tinha parentes, viveu seus últimos anos num asilo em Santo André. Seu último show foi em 2009, no Teatro do Sesi, na capital paulista, ao lado da cantora Alaíde Costa.
Johnny Alf morreu neste asilo, aos 80 anos, no dia 4 de março de 2010. E o jornalista Ruy Castro escreveu: "Morreu o verdadeiro pai da Bossa Nova"
 
Fechamos nossa homenagem ouvindo outro grande sucesso seu:
"O QUE É AMAR"
 


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