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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

De ídolo, a um homem desprezado
(será que Simonal merecia isto ?)
 
        Escrever ou falar de Wilson Simonal é sempre muito problemático, porque depois de chegar ao status de "um dos melhores do País", ele acabou sendo considerado por muita gente como um pária da música popular brasileira. Tudo por causa do envolvimento do seu nome com o DOPS. 
        Mencionado como um suposto traidor, ele foi até condenado pela Justiça. E, durante o processo, teria assinado um documento que o colocou na situação de "delator", pelo que nunca mais foi perdoado. O publico e muitos dos seus colegas de profissão, passaram a condená-lo sistematicamente. E até hoje seus filhos Simoninha e Max de Castro lutam para resgatar a sua imagem. Tenho inclusive um livreto por eles produzido, contando a história do pai, e que é acompanhado por uma caixa com todos os seus discos. Uma coleção valiosíssima.
       Mas eu prefiro me referir agora ao sucesso que Wilson Simonal conseguiu, a ponto de ser considerado pela revista Rolling Stone Brasil o "quarto melhor cantor brasileiro de todos os tempos."
        Com uma canção atrás da outra, ele implantou o estilo "pilantragem", que foi seguido com êxito também por outros artistas.  Assim, passaram por nós músicas inesquecíveis, como Balanço Zona Sul,  País Tropical, Lobo Bobo,  A vida é só pra cantar,  Tributo a Martin Luther King,  Mamãe passou açúcar em mim e dezenas de outras.
         Para esta postagem escolhi "SÁ MARINA", que chegou a ser gravada por Sergio Mendes e Stevie Wonder, como "Pretty World" .
              Wilson Simonal de Castro nasceu no Rio de Janeiro, numa quarta-feira de Cinzas, dia 23 de fevereiro de 1938. E morreu em São Paulo,  aos 62 anos, no dia 25 de junho de 2000.
          Ainda quero relembrar muitas obras dele, aqui no Blog do Flavio Campos ou na minha página no Facebook. Não dá pra esquecer tantas canções de ótima qualidade.


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