Para quem esperava uma grande reviravolta no comando da Seleção Brasileira para o futuro, a escolha do ex-goleiro Gilmar Rinaldi (do Inter, do São Paulo e do Flamengo) para coordenador de seleções (um novo cargo) teve um certo sabor de decepção. Afinal, a opinião geral é de que deveria ser indicado um nome realmente novo, diferente de tudo o que se conhece. E Gilmar, 55 anos, já é uma figura manjada no nosso futebol.
Não se pode acusar Gilmar de nada, mas trata-se de um homem que até agora vinha exercendo a função de empresário, inclusive gerenciando a carreira de alguns jogadores. E esta situação é conflitante. Tanto assim que, em seu primeiro pronunciamento, logo após ser nomeado, Gilmar apressou-se a dizer: "Quero deixar bem claro que minha atividade de agente de futebol não existe mais."
Já fico imaginando que, a cada convocação, surgirão aquelas conhecidas e as vezes maldosas suposições: "Esta convocação deve ser coisa do empresário Gilmar" - dirão alguns. Esperem pra ver.
Particularmente, sempre achei o Gilmar um cara "meio vaselina".
Bem comentado. Assino embaixo.
ResponderExcluirPaul