Há poucos dias, registrei aqui a minha satisfação por ver a cidade se mexendo para resolver os problemas do Estádio do Café. No mesmo comentário, salientei também que até concordo com uma parceria público-privada, mas que sou contrário à idéia de uma simples terceirização. Já não gosto que o principal time da cidade tenha um "dono", e ficaria ainda mais desgostoso se o principal estádio da cidade também tiver um "dono". Mas é o que parece estar prestes a acontecer.
Que fique claro que não se trata de ser contra o atual gestor do Tubarão, Sergio Malucelli. Nada tenho contra a pessoa dele. Nunca conversei com ele, me parece até um cara simpático na primeira conversa. Não me agrada "dono" nenhum, seja ele quem for. Entretanto, me parece pior ainda que o homem que já manda no time passe a mandar também no estádio. Aí, só vai faltar entregar a chave da cidade pra ele. Até porque, o estilo de gestão que vem sendo empregado no clube é sempre o de cobrar auxílio da cidade, dos empresários e das autoridades. E é o que vai ocorrer também no Estádio do Café.
Acho que o investidor do futebol profissional, que lucra com os negócios futuros, tem que bancar tudo, para ser ressarcido depois. E o sr. Malucelli, pelo que li no jornal, já disse que não quer o estádio do jeito que ele está. Só pega se as reformas forem realizadas e se tudo estiver em ordem. Ora, se o Estádio do Café não tiver problemas, ele não precisa de um gestor ou de um administrador. Com o estádio totalmente arrumado, até eu (que sou duro) pego.
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