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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Finalmente, um jogo de verdade



       O primeiro tempo de Brasil x Portugal, ontem à noite, fez a gente lembrar os velhos tempos, quando os jogos da Seleção eram sempre arduamente disputados. Há muito tempo não se via uma partida assim, com todas as características de um verdadeiro clássico mundial. De um certo tempo pra cá, todos os jogos do Brasil têm sido sem graça, mais parecendo "marmelada". E é por esta razão que o público já não dá mais bola para a Seleção.
       Mas ontem foi diferente. O jogo já começou a mil por hora, e o pau comeu solto. Como dizia um velho radialista esportivo, "é disso que o povo gosta".  E eu acho que até o final do primeiro tempo ninguém saiu da frente da televisão.  Até o gol de Portugal, anotado por Raul Meirelles na falha de Maicon, foi bom para o espetáculo, porque o Brasil partiu com tudo atrás do empate. E Thiago Silva e Neymar (foto) , com dois lindos gols, se encarregaram de virar o placar.


      Em meio a tudo isto, os portugueses bateram pra valer, especialmente através dos zagueiro Pepe e Bruno Alves, que pareciam dispostos a parar Neymar na porrada. Mas o Brasil tinha também Bernard, Ramirez e Jô, que infernizaram a defensiva lusa.  Os 63 mil torcedores que estavam no Gillette Stadium, em Foxboro,  puderam ver então um jogo de verdade.
       O segundo tempo já não foi tão bom, porque Jô fez um gol logo aos quatro minutos e o marcador de 3 a 1 levou o  Brasil a se acomodar um pouco. Mas ficou a imagem do primeiro tempo, que arrepiou todo  mundo. Até o árbitro norte-americano Juan Uzman se assustou com um jogo tão disputado.
         Foi a melhor exibição da Seleção depois da volta de Felipão. Nem mesmo na Copa das Confederações o Brasil jogou tanto como no primeiro tempo de ontem.

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