Não gostei do retorno do boxeador mexicano Julio Cesar Cháves Junior, ex-campeão mundial dos médios, que estava há um ano sem lutar e reapareceu na última madrugada, vencendo o norte-americano Brian Vera, por decisão dos jurados numa luta de 10 rounds. Não foi uma vitória consistente. Fiquei com a certeza de que Chávez Jr. nunca será igual ao seu pai, o lendário Julio Cesar Chavez, quatro vezes campeão mundial.
Desde que perdeu para o argentino Sergio Martinez, em setembro de 2012, pelo título dos médios, Chavez Jr. nunca mais lutou, porque seu exame realizado após aquela luta, deu positivo para a maconha. Ele foi suspenso por 9 meses e multado em 900 mil dólares. Voltou agora, bem mais gordo e lento, tentando se enquadrar na categoria meio-pesado (79,4 kg). Acho que não vai dar. Aos 27 anos, o mais prudente é que ele tente na categoria super-médio (76,2 kg), onde talvez consiga voltar a se destacar.
Na luta desta madrugada, mostrada no Brasil pelo SporTV 2, Chávez Junior( a direita na foto) teve muita dificuldade para vencer o texano Vera. E não sei se a decisão dos jurados foi justa. O mexicano deixou o ringue com o rosto muito mais machucado. E o norte-americano terminou o combate pressionando. Chávez Jr. lutou com a guarda abaixada. Continua com boa esquiva, mas não mostra a gana que fez de seu pai um grande campeão. Aliás, as imagens mostraram o ex-campeão bastante envelhecido e triste. Seriamente desgostoso com os rumos da carreira de seu filho. E especialmente pela história da maconha.
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