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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sábado, 17 de agosto de 2013

Isinbayeva e o poder dos gays

    Os russos  recentemente criaram uma lei "anti-gay" proibindo a divulgação de propaganda de atividades sexuais não tradicionais. Também são punidas as pessoas que se dedicarem a divulgar a idéia de que "é tudo igual", no que se refere as diferentes práticas sexuais. Multas de cerca de 100 euros (4/5 mil rublos) foram estipuladas para quem descumprir as novas normas. Uma lei polêmica, sem dúvida.
     Particularmente, não tenho nenhuma restrição às opções das pessoas, mas reconheço que está havendo um grande exagero na propaganda feita pelos gays. Até o Papa Francisco protestou contra a existência de um lobby gay, até mesmo dentro do Vaticano.

       E a estrela russa do atletismo, Yelena Isinbayeva, bicampeã olímpica, campeã mundial e detentora de 26 recordes mundiais de salto com vara, veio a público para apoiar a lei criada em seu país, criticando o protesto feito por uma atleta sueca (Emma Green-Tregaro) que competiu no salto em altura do atual Muindial de Atletismo com as unhas pintadas nas cores do arco iris, um símbolo da causa homossexual.
      Isinbayeva protestou contra a atitude da sueca: "Quando vamos a outros países, nós seguimos as suas regras.  É desrespeitoso para com nosso país  e com nossos cidadãos o que fez a atleta da Suécia. Nós nos consideramos pessoas normais, vivemos os garotos com as garotas e as garotas com os garotos. Isso vem desde sempre" - disse a atleta russa, na quinta-feira, numa entrevista divulgada em todo o mundo.
       Mas menos de 24 horas depois, Yelena Isinbayeva teve que voltar ao assunto. E parecia muito constrangida. A prensa deve ter sido grande, e o que se comenta é que os atletas gays de outros países estariam se mobilizando para promover um boicote as Olimpíadas de Inverno do ano que vem, programadas para fevereiro, na cidade russa de Sochi. E Isinbayeva é embaixadora destes Jogos.
       O fato é que a consagrada atleta ficou numa situação difícil e teve que mudar o tom de sua conversa sobre o assunto. Pelo jeito, vamos ter lobby gay também no esporte.

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