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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

domingo, 9 de junho de 2013

Isto é o que temos para a Copa

      Quem gostou, gostou. Mas acho que a maioria dos brasileiros saiu desse jogo com uma ponta de desconfiança. Uma coisa é certa, não devemos esperar grandes atuações da Seleção na Copa das Confederações. O que se viu esta tarde, na Arena do Grêmio em Porto Alegre, é o que temos para tentar realizar uma boa competição e aumentar o otimismo geral para a Copa do Mundo. 
       Pelo menos, a Seleção Brasileira saiu daquela agonia de não ganhar da França e das grandes seleções do mundo. A vitória por 3 a 0, certamente vai aumentar a confiança e o entusiasmo do time.
       Mas o primeiro tempo foi preocupante. A França não trouxe nem o seu uniforme oficial, aquele que todo mundo conhece: camisa azulão, calção branco e meia vermelha. Veio toda vestida de "azul bebê". E também não trouxe seu maior jogador, o meia Franck Ribéry, craque do Bayern de Munique. Mesmo assim, os franceses conseguiram dominar nos primeiros 15 minutos e criar as melhores oportunidades da fase inicial.
        O jogo era ruim e, quando o árbitro peruano encerrou o primeiro tempo, dei graças a Deus, porque já estava me dando sono.
         No começo da etapa final, ouvi a piada do dia.  Galvão Bueno disse: "Olha, o Felipão mandou o time marcar na saída de bola da França".  Mandou nada. O que aconteceu é que os jogadores voltaram do vestiário decididos a acabar com essa história de não ganhar de ninguém. Eles é que foram pra cima, por iniciativa própria. O Felipão não está mandando muita coisa. Acho que ele só distribue as camisas.
         E logo deu para perceber que o jogo continuava tão difícil como estava no primeiro tempo. Mas foi então que veio uma providencial ajuda do céu. Ou do árbitro, melhor dizendo. Ele não marcou uma falta clara que Luis Gustavo cometeu no meio do campo, e vários jogadores franceses pararam.  Fred ficou com a sobra, completamento só, e cruzou da esquerda, para Oscar (o melhor do jogo) fazer 1 a 0.
 
 
         Como aconteceu contra a Inglaterra, o Brasil fez o gol e já recuou. A França se animou, criou alguns lances e Felipão resolveu se mexer. Cometeu um acerto, colocando Fernando e Lucas em campo. Mas cometeu também um erro, que provocou a maior vaia da torcida; sacou justamente Oscar, que era o nome do jogo.
         Mas os europeus foram caindo de rítmo, e o jogo ficou fácil. Logo pintou o segundo gol, marcado por Hernanes no passe de Neymar. E depois o terceiro, num penalti sofrido por Marcelo, cobrado com grande categoria por Lucas.
 
 
          No final, como sempre, o que era ruim passou a ser bom, na boca dos "donos da verdade" da TV brasileira. Todos mundo achou que o time "agora está bom".
           Minha maior decepção foi a de constatar que o ex-craque Ronaldo Nazário, contratado para ser comentarista da Globo, será certamente mais um puxa-saco. Pra ele, tudo está muito bem na Seleção. Também pudera, o homem é ligado a CBF na organização da Copa 2014. Tem que falar bem. Está sendo muito bem pago.  Não tem importância: o povão aceita tudo.

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