O futebol faz cada coisa com a gente. Hoje acordei preocupado com o meu time de coração, o Esporte Clube Pelotas, que teria que disputar um jogo de vida e morte em Caxias do Sul. Se perdesse, o "Lobão" cairia para a Segunda Divisão do Gauchão. Pensei no que faria o meu saudoso pai, Francisco, se ainda estivesse vivo. Acho que ele faria o que fiz: vesti uma calça azul e uma camisa amarela, cores do clube pelotense.
Agora à tarde, liguei os dois aparelhos de televisão. Um no jogo do Londrina em Paranavaí, e outro na partida entre Caxias e Pelotas, pelo pay-per-view. Os caxienses precisavam vencer para se classificar para a sequência do segundo turno gaúcho, o que tornava o jogo ainda mais difícil. Mas quando a transmissão começou, vi que muitos pelotenses estavam nas arquibancadas do Estádio Centenário, com suas bandeiras azuis e amarelas e a sua barulhenta charanga.
foto do jornal "O Pioneiro", de Caxias do Sul
Pois acreditem, o Pelotas ganhou o jogo por 2 a 1, com dois gols de Wellington Tanque e, além de se manter na Primeira Divisão, por muito pouco não conseguiu classificação para as quartas-de-final do returno (Taça Farroupilha). Acho que a minha roupa e a minha torcida a distância ajudaram. Meu velho Pai deve estar contente, lá em cima.
Cerâmica (de Gravataí), Santa Cruz (de Santa Cruz do Sul) e Canoas são os três rebaixados no Rio Grande do Sul. Já as quartas-de-final da Taça Farroupilha serão estas: Grêmio x São Luiz, em Porto Alegre; Juventude x Novo Hamburgo, em Caxias; Passo Fundo x Veranópólis, em Passo Fundo; e Inter x Lajeadense com mando do Inter, em local a ser marcado.
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