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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Rico com cara de pobre

           Gosto muito de Neymar. Como jogador de futebol e como pessoa. Sempre apegado ao pai, apesar do assédio das mulheres. Tem um jeito de gente boa. E, certamente, é no momento quem mais está faturando com publicidade. Você liga a televisão, lá está ele, cada vez propagando um produto diferente. Hoje abri a Folha de Londrina e saltou uma revistinha da "Havan", com Neymar na capa. E de cuecas.
            Apesar do alto faturamento, Neymar continua com cara de pobre. Já foi pior, mas continua com aquela carinha de "sem terra". Os responsáveis por sua imagem estão se esforçando para dar a ele um visual melhor. Mas a cara é de pobre. Se Neymar sentar na calçada e estender a mão, logo vai aparecer alguém mais distraído para lhe dar uma moeda de um real.
     Até o cabelo, que ele faz questão de tratar com carinho, é um cabelo de pobre. Milhares de garotos imitam o seu penteado. Mas são garotos pobres. Acho que aí está a razão de todo esse fascínio em torno da figura de Neymar. Ele atrai a atenção dos pobres, que são maioria no País. É um rico com cara de pobre.

Um comentário:

  1. Desnecessário e altamente discriminatório esse post. Esse tipo de ideologia que coloca o rico como melhor que o pobre que me faz odiar a humanidade. Se enxerga seu ridículo.

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