Incrível esta história que nos conta hoje o site Bonde.com, da Folha de Londrina. Curtam. O lateral-esquerdo Maurim, do Paranavaí, foi expulso de campo na partida entre Paranavaí e Independente São-Joseense, no último domingo (15), no estádio Waldemiro Wagner, em Paranavaí, num confronto válido pela Divisão de Acesso do Campeonato Paranaense. No entanto, ao sair do gramado, o atleta ameaçou o árbitro assistente Alessandro Michel de Oliveira Domiciano e afirmou ser integrante do PCC.
"Seu ladrão, safado, você tem que voltar esse pênalti, eu sou do PCC e vou colocar o revolver na sua boca e você vai sertir o gosto da bala. Eu vou te pegar lá fora seu vagabundo, vou te esperar lá"- relatou a súmula da partida assinada pelo árbitro João Paulo Romano Queiroz. O jogo terminou com a vitória por 2 a 1 do Independente e o jogador se revoltou após uma penalidade marcada contra sua equipe no primeiro tempo.
Em entrevista ao 'UOL Esporte', nesta terça-feira (17), Maurim, de 30 anos, negou ser do PCC (Primeiro Comando da Capital) e afirmou estar preocupado com a carreira, em ser preso e chateado com o impacto da situação na família, que mora em Itaí (SP). A arbitragem tem até seis meses para procurar a polícia e registrar um boletim de ocorrência.
A Federação Paranaense de Futebol não se pronunciou a respeito do caso. A Procuradoria do Tribunal de Justiça do Paraná deve receber nesta terça-feira a súmula do jogo entre Paranavaí e Independente. Com base no documento, será tomada a decisão de denunciar, ou não, o atleta. A súmula relata ainda que a equipe do Paranavaí não pagou as taxas de arbitragem e deslocamento, previstas em regulamento.
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