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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

ASSÉDIO - o novo escândalo americano !




             Depois de inicialmente ter afirmado que ficaria do lado do marido, Georgina Chapman, mulher de Harvey Weinstein, anunciou esta terça-feira que se irá separar na sequência de uma vasta lista de revelações de abuso sexual de que o produtor é acusado. Casada com Weinstein desde 2007, Georgina Chapman, 41 anos, tem dois filhos do produtor norte-americano, com sete e quatro anos.




“O meu coração está devastado devido as mulheres que sofreram uma dor tremenda com estas acções imperdoáveis. Escolhi deixar o meu marido. Tomar conta dos meus filhos é a minha primeira prioridade e, por isso, peço à imprensa privacidade neste momento”, declarou Chapman num comunicado enviado à revista People.
São pelo menos três décadas de assédio e chantagem sexual que se estendem numa lista de pelo menos 28 vítimas e que deverá continuar a crescer, à medida que mais mulheres perdem o receio de partilhar o seu testemunho. A lista das vítimas foi publicada pela revista The Cut. Esta terça-feira, o New York Times revelou as histórias das actrizes Gwyneth Paltrow e Angelina Jolie.
                Chapman é a criadora da marca de luxo feminina, Marchesa, que veste várias figuras da passadeira vermelha. A marca foi criada em 2004, ano em que a antiga modelo inglesa conheceu Weinstein numa festa em Nova Iorque, quando tinha 28 anos.
Várias estrelas da indústria e personalidades norte-americanas estão a pronunciar-se contra o produtor. Uma das personalidades mais influentes a condenar os abusos é Barack Obama, ex-Presidente dos EUA.
“A Michelle e eu estamos enojados com as recentes revelações sobre Harvey Weinstein” - declarou Obama, num comunicado emitido nesta terça-feira face às acusações de que Weinstein, um dos financiadores da campanha dos democratas, é alvo.
O antigo líder dos EUA sublinha que “qualquer homem que humilha e degrada as mulheres desse modo tem de ser condenado e responsabilizado, para além da riqueza ou estatuto”. No mesmo documento, Obama pede a responsabilização e condenação de Weinstein, elogiando a “coragem das mulheres que se chegaram à frente para contar estas dolorosas histórias”, cita a CBS. Malia Obama, a filha mais velha de Barack e Michelle Obama, estagiou na produtora de Weinstein no início deste ano. O produtor foi despedido da empresa do qual era co-fundador, que já garantiu que pretende colaborar com as investigações.
               Também a democrata e antiga candidata à presidência norte-americana Hillary Clinton declarou-se “chocada e consternada com as revelações feitas sobre Harvey Weinstein”.   Através do seu porta-voz, Nick Merrill, a democrata sublinhou que "o comportamento descrito pelas mulheres que se chegaram à frente não pode ser tolerado". 

                     "A sua coragem e o apoio de terceiros é crítico para ajudar a parar este tipo de comportamento”, acrescentou Clinton, que, de acordo com a CNN, terá tido em Weinstein uma ponte para muitas estrelas de Hollywood que apoiaram a sua candidatura na corrida à Casa Branca.

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