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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

E o Inter recuperou Damião !



                   Quando Leandro Damião, hoje  com 28 anos, não parava de fazer gols, a CBF o chamou. Com a camisa amarela e com seis gols, Mano Menezes no comando, ganhou o posto de goleador número 1 dos Jogos Olímpicos de Londres de 2012. Feito que dignifica o currículo de qualquer atleta. 

                      Felipão pediu o atacante na Copa das Confederações do Brasil de 2014. Uma lesão roubou de Damião a possibilidade de disputar uma Copa do Mundo. Perdeu a chance de uma vida inteira.
                    Damião perdeu o GPS quando começou a trocar de clube a cada temporada. Frustrado por não ter conseguido acertar com os ingleses do Tottenham, entre outras propostas milionários que o Inter vetou, o camisa 9, legitimo homem de área, deixou o Beira-Rio por uma fortuna, financiado por um obscuro fundo de investimento. Começou a peregrinar por diferentes clubes. Afundou. 
                     Passou batido pelo Santos, não teve sucesso no Cruzeiro, decepcionou no Betis e não recebeu atenção no Flamengo. Resultado: os gols murcharam. As críticas sobraram.
                     Quando voltou a pisar a grama de Copa do Mundo do Beira-Rio, confiança renovada, Damião sentiu o perfume da sua velha casa outra vez. No entorno, a torcida que o fez ídolo pela primeira vez, estava ao seu lado. Aplaudiu.  Gritou "Damião, Damião, Damião". O eco era conhecido, saudoso. 
                       O jogador, formado nos duros campos de várzea, não sentia nada parecido desde 2014, quando deixou Porto Alegre.     Em cinco jogos, o atacante paranaense de Jardim Alegre, motivadíssimo, marcou três gols.  Ele é o terceiro goleador da história colorada. Seu esforço é exemplar. Serve de espelho para todos os colegas. Pode faltar gols, às vezes. Suor? Nunca.
                          A torcida do Inter ajudou o atacante a reencontrar o caminho do gol. Ofereceu a mão, confiança e o carinho que ele não havia recebidos nos últimos anos. Ele está retribuindo.

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