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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

  A dramática morte de 
Bruce Hampton no palco



                   O cantor Bruce Hampton morreu enquanto fazia uma apresentação de comemoração de seus 70 anos no Fox Theatre em Atlanta, nos Estados Unidos, na última segunda-feira. O artista caiu no chão durante a música "Turn On Your Lovelight", mas a banda continuou tocando a faixa por alguns minutos, achando que tudo não passava de uma brincadeira.
 Quando as pessoas começaram a perceber que não era uma "pegadinha", a banda encerrou a música e um silêncio caiu sobre a multidão. "Nós vamos cuidar dos negócios nos bastidores aqui" - disse Billy Bob Thornton, gerente da banda. "Muito obrigado. Nós amamos muito vocês. Obrigado por honrarem Bruce Hampton em seu 70º aniversário".
                O artista chegou a ser levado de ambulância para um hospital, e o óbito foi confirmado apenas na noite de terça por Eric Sliz, investigador do Fulton County Medical Examiner’s Office. "Depois de desabar no palco cercado por seus amigos, família, fãs e pelas pessoas que ele amava, Col. Bruce Hampton faleceu. A família está pedindo respeito e privacidade neste momento difícil", disse a família em um comunicado publicado na página do Facebook da banda Tedeschi Trucks Band, que fazia parte da programação do show “Hampton 70: A Celebration of Col. Bruce Hampton".
                    Hampton, nascido em 30 de abril de 1947, em Knoxville, no Tennessee, era conhecido como o "avô da cena jam" e criou diversas banda, como The Late Bronze Age, The Aquarium Rescue Unit, The Fiji Mariners, The Codetalkers, The Quark Alliance, Pharaoh Gummitt e Madrid Express. Nos últimos anos, Hampton, que estava com sobrepeso e tinha problemas de saúde, mantinha uma rotina de apresentações.
                  Em uma entrevista em junho de 2016 ao The New York Times, ele foi perguntado sobre quem ele era e, com uma risada, ofereceu uma resposta inusitada: "uma mistura de 103 pessoas. Eu não tenho certeza de que existo". Amigos e familiares disseram que o Col. Hampton também foi um mentor de muitos músicos, com um olho e ouvido para o talento. Sua influência em grupos como Phish, Widespread Panic e Dave Matthews Band e sua dedicação para ajudar as carreiras dos jovens músicos foram, eles disseram, talvez o elemento mais duradouro de seu legado. Ele deixa a esposa, Sara, e um irmão, Jim.

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