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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

   Eduardo Cunha é novamente 
"o dono" das manchetes nacionais

  ( O ex-presidente da Câmara foi preso hoje,  e sua defesa diz que "o Brasil está vivendo os novos tempos de prisão obrigatória" )



                 O ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi preso nesta quarta-feira em Brasília. A prisão dele é preventiva, ou seja, por tempo indeterminado. A decisão foi do juiz Sérgio Moro no processo em que Cunha é acusado de receber propina de contrato de exploração de Petróleo no Benin, na África, e de usar contas na Suíça para lavar o dinheiro.

             O ex-deputado embarcou às 15 horas em um avião da Polícia Federal (PF) no aeroporto de Brasília com destino a Curitiba, onde já chegou e ficará preso. 
                   O deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou por meio de nota divulgada por seus advogados que a decisão do juiz federal Sérgio Moro que resultou na prisão dele nesta quarta-feira  é "absurda" e "sem nenhuma motivação".
              Ele afirmou na nota que os advogados "tomarão as medidas cabíveis" para reverter a decisão: "Trata-se de uma decisão absurda, sem nenhuma motivação e utilizando-se dos argumentos de uma ação cautelar extinta pelo Supremo Tribunal Federal. A referida ação cautelar do Supremo, que pedia minha prisão preventiva, foi extinta e o juiz, nos fundamentos da decretação de prisão, utiliza os fundamentos dessa ação cautelar, bem como fatos atinentes à outros inquéritos que não estão sob sua jurisdição, não sendo ele juiz competente para deliberar"-  disse Cunha na nota.Segundo o ex-presidente da Câmara, ao decretar a prisão, Moro usou fundamentos de uma ação cautelar extinta pelo Supremo Tribunal Federal.
          Com a cassação do mandato de deputado pela Câmara, Cunha perdeu o chamado "foro privilegiado", pelo qual só poderia ser julgado pelo STF e passou à alçada do juiz federal Sérgio Moro, do Paraná, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal.
           Pela imediata reação de Cunha, ele parece disposto a "peitar" o juiz Moro. O advogado Ticiano Figueiredo, que defende Eduardo Cunha, disse que não há nenhum fato novo para decretação da prisão desde que o processo foi enviado do Supremo para a Justiça Federal do Paraná.
             Segundo ele, o STF passou quatro meses com o pedido de prisão, optou por não prender e "surpreendentemente" o juiz Sérgio Moro o fez em uma semana. Para a defesa, a prisão é fruto de "novos tempos" que o Brasil vive, o da "prisão obrigatória".


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