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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

CANÇÕES QUE FICAM PRA SEMPRE

                                      B  A  L  A  D  A        Nº  7
              ( T R I B U T O   A    M A N É    G A R R I N C H A )

De : Alberto Luiz            -                Com :  Moacyr Franco


                     

 
A canção mais bonita que já se fez no Brasil para um jogador de futebol aparece hoje no espaço "Canções que ficam para sempre",  por solicitação do bom amigo Celio de Abreu (foto), um apaixonado pela coisas futebolísticas. 
 BALADA Nº 7, canção de ALBERTO LUIZ,  imortalizada pelo cantor MOACYR FRANCO, é um Tributo a Mané Garrincha , um dos maiores craques do futebol  do País em todos os tempos.
 
A interpretação de Moacyr, que ouvimos no vídeo acima foi uma das melhores do festejado cantor, marcando sua vitoriosa carreira. Vale a pena ouvir.  
 
 
 
BALADA Nº 7 foi um dos maiores sucessos da carreira de Moacyr Franco. Lançada em 1971, a canção vendeu 347 mil discos, um número espantoso para a época.
Mas a música tem uma história interessante, como nos conta o próprio Moacyr: "O amigo compositor Alberto Luiz chegou na minha casa numa manhã, e me disse que tinha feito uma música para o Ipojucã, que poderia vir a ser o hino do jogador de futebol. E começamos a escutar a canção".
Ipojucã era um ótimo jogador do Vasco e da Seleção, que naquele momento, estava internado no Hospital das Clínicas, muito mal de saúde. 
Depois de escutar a música, Moacyr disse ao compositor: "Escuta, Alberto, pra ser um hino do jogador de futebol, é melhor você falar do Mané Garrincha, um cara muito emblemático e que também não está numa situação boa. Está doente também."  
"E aí - continua Moacyr - começamos a mexer na letra. É claro que música e letra são do Alberto Luiz, mas eu fui dando uns palpites e a música ficou redondinha e, provavelmente, muito mais bonita do que seria". 
 Foi assim que nasceu a "Balada Nº 7".
 
 
 E a letra desta histórica canção ficou realmente maravilhosa:
 
"Sua ilusão entra em campo no estádio vazio / Uma torcida de sonhos aplaude talvez / O velho atleta recorda as jogadas felizes / Mata a saudade no peito driblando a emoção...
 
Hoje outros craques repetem as suas jogadas / Ainda na rede balança na rede seu último gol / Mas pela vida impedido parou / E para sempre o jogo acabou / Suas pernas cansadas correram pro nada / E o time do tempo ganhou...
 
Cadê você, cadê você, você passou  / O que era doce, o que não era se acabou / Cadê você, cadê você, você passou / No vídeo teipe do sonho, a história gravou...
 
Ergue os seus braços e corre outra vez no gramado / Vai tabelando o seu sonho e lembrando o passado /  No campeonato da recordação, faz distintivo do seu coração / Que as jornadas da vida são bolas de sonho / Que o craque do tempo chutou... 
 
Cadê você, cadê você, você passou /  O que era doce, o que não era se acabou / Cadê você, cadê você, você passou / No vídeo teipe do sonho a história gravou."
 
ALBERTO LUIZ  fez muitas outras canções bonitas, como Cavalo de Pau,  Olhando Estrelas,  Ora Bolas,  Por favor, me ajude a morrer,  Tema de Bárbara,  Vinte Anos,  Você não presta,  Fujo de mim,  A Minha Lua  e  Oração de um Jovem Triste,  grande sucesso na voz do saudoso Antônio Marcos.
 
 MOACYR FRANCO tornou-se este ídolo dos brasileiros, que até hoje (aos 79 anos) trabalha como compositor, cantor e comediante de televisão. Um artista completo !


 

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