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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

E chegamos aos três artistas encarregados de fechar esse desfile que venho promovendo diariamente, há quase um ano. Serão mesmo pessoas especiais da nossa música. E a primeira das três aqui está, com seu brilho próprio e com o talento que ela trouxe ao mundo.

                               M A R I A      B E T H Â N I A

                          

                                                              Composta em 1976, pelo potiguar Gilson Vieira em parceria com Joran,  a canção "CASINHA BRANCA" foi a minha escolhida para abrir esta postagem sobre MARIA BETHÂNIA. Por um simples motivo: acho que ela é uma canção digna de uma cantora tão ilustre como Bethânia.
                           "Casinha Branca" é uma música tão bonita que foi regravada cerca de 20 vezes por outros cantores de qualidade, como Roberto Carlos, Fabio Junior, Alcione, Emílio Santiago, Maurício Mattar, Altemar Dutra, Kid Abelha, Adriana, Joanna, Raimundo Gomes, José Augusto, Neguinho da Beija Flor, Maria Creusa, Rosemary, Maria da Paz e pelas duplas Christian e Ralph, Bruno e Marrone, Gian e Giovani e Victor e Léo.  

                                 " ...Eu queria ter na vida simplesmente /  Um lugar de mato verde / Pra plantar e pra colher / Ter uma casinha branca de varanda / Um quintal e uma janela /  Pra ver o sol nascer..."


           Maria Bethânia Vianna Telles Velloso, que tem hoje 69 anos, nasceu em Santo Amaro, na Bahia e é uma das mais importantes cantoras brasileiras de MPB, Bossa Nova e Samba.  Ela é a sexta filha do carteiro José Teles Veloso (Seu Zezinho) e de Claudionor Viana Teles Veloso, a conhecidíssima "dona Canô".
             O nome Maria Bethânia foi escolhido por seu irmão Caetano Veloso, inspirado na canção  "Maria Bethânia", composta por Capiba e eternizada por Nelson Gonçalves.
















                    Apelidada de "Abelha Rainha"por causa do LP "Mel", gravado em 1979, Bethânia é a segunda cantoras feminina em vendagem de discos no Brasil. E a de maior vendagem na MPB : 26 milhões de cópias.
                                 Mas na infância, o sonho de Maria Bethânia era ser atriz. Porém, o seu talento musical logo prevaleceu e em 1963 estreou como cantora. Nunca mais parou.

 
           Bethânia revolucionou o esquema de shows  no Brasil,  intercalando músicas com poemas, um estilo próprio que lembra as apresentações teatrais. Fez grande sucesso com isso, especialmente com o show Rosa dos Ventos (1971).
           Outro aspecto que se destaca na carreira de Bethânia e a presença de vários discos seus gravados ao vivo.


                    Os compositores que mais entregaram músicas suas para Bethânia gravar são Chico Buarque, seu irmão Caetano, Vinicius de Moraes, Roberto Mendes, Jorge Portugal, Milton Nascimento e Roberto Carlos, que chama Bethânia carinhosamente de "minha rainha".

 
 
 



 
   


          Maria Bethânia gravou pelo menos 850 canções. É até difícil selecionar as melhores. Tem muita coisa boa no seu repertório.  Gosto muito destas 20 que relaciono aqui:
       Não dá mais pra segurar  -  As canções que você fez pra mim  -  Mel  -  Negue  -  Sonho Meu  - Fera Ferida  -  Casinha Branca   -  Anos Dourados  -  Bom Dia, Tristeza - Candeias      -  Com Açúcar, Com Afeto  -  Como vai você ?  -  Dindi  -  Duas Contas  -   Gente  Humilde  -   Falando Sério  -  Marinheiro Só -  O Leãozinho  - Olha    e   Rosa dos Ventos.

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