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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

   Um quartanista de Engenharia, que era fã dos Beatles e da Jovem Guarda, largou tudo para se transformar no maior cantor de música brega do País. Que pena que esse 'cara' tenha sido mais uma vítima do cigarro

                               R E G I N A L D O     R O S S I


                        



                                                      Nunca pensei que pudesse sentir tanta saudade de REGINALDO ROSSI, que nos deixou há pouco mais de um ano e meio. Eu sempre ouvia suas canções, porque ele estava sempre nos programas mais populares da televisão. Mas eu não era um fã dele. Eu achava apenas um  tipo curioso. Só depois de passado algum tempo da sua morte eu pude sentir o tamanho do vazio que ele deixou. Como dizem os gaúchos, "ele era um baita dum boa gente". Faz muita falta.
                              O maior sucesso de Reginaldo Rossi foi sem dúvida a música "Garçon", uma espécie de marca registrada dele. Mas eu escolhi para apresentá-lo nesta postagem o vídeo de  "A DAMA DE VERMELHO", uma canção que realmente tinha a cara dele, e que o público praticamente lhe obrigou a gravar. Ouçam o que ele conta sobre essa história,  e curtam a sua voz cantando esta canção que havia sido um grande sucesso do saudoso Waldick Soriano.









                       Reginaldo nasceu em Recife, no dia 14 de fevereiro de 1944. Reginaldo Rodrigues Santos era o seu nome de batismo.  Quando estudava engenharia, ele também ensinava matemática e física. E sob a influência vinda dos Beatles e de Elvis Presley, começou sua carreira atuando como crooner em boates e cantando rock.
                      Passou logo a comandar o grupo "Rock The Silver Jets", imitando Roberto Carlos, em bares e clubes de Recife. Em  66, pela Gravadora Chantecler, ele lançou seu primeiro LP, com a música "O Pão" como carro-chefe.  Acabou integrando-se em seguida à Jovem Guarda. No início, ele abria os shows do rei Roberto Carlos.




 





                     Foi em 1970 que Reginaldo Rossi afastou-se do rock, ingressando no gênero brega-romântico, no qual se consagraria pelo resto da vida. Fez algumas paradas, mas voltou com força a partir de 1980, tornando-se logo um fenômeno de vendas no Norte e Nordeste. E foi em 1987 que ele lançou "Garçon", o grande single da vitoriosa carreira.  Em seguida, foi reconhecido como "O Rei do Brega"

                      Além de "Garçom", Reginaldo Rossi teve como seus maiores sucessos as canções: "Se meu amor não chegar",  "O Pão",   "Deixa de banca",  "Tô doidão",  "Mon amour, meu bem, ma femme",  e as composições próprias "A Raposa e as Uvas",  "Recife, minha cidade",  "Era domingo",  "Ai, Amor", "Em plena Lua de Mel" e "Tenta Esquecer".  



 

                   A morte de Reginaldo foi realmente um choque para seus fãs.  Ele seria o grande destaque da festa de Ano Novo em Recife. Mas no dia 9 de novembro de 2013, passou por um procedimento chamado 'toracocentese', que retirou dois litros de líquido acumulados entre a pleura e o pulmão. O resultado da biópsia, divulgado dois dias depois, confirmou o diagnóstico de câncer no pulmão. 
                  O tratamento foi intensificado mas, no dia 20 de dezembro, ele morreu no Hospital Memorial São José, na capital pernambucana, aos 69 anos. Foi sepultado no dia seguinte, sob grande comoção popular.



                E oito meses após a sua morte, sua viúva Celeide Neves também veio a falecer, aos 67 anos, vítima de infarto, no dia 15 de agostos de 2014.




                       









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