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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

domingo, 31 de maio de 2015


               Pra comemorar 150 dias deste desfile de artistas aqui neste espaço, nada melhor do que uma estrela de primeira grandeza da música nacional. Cheia de defeitos, de problemas e de frescuras. Mas repleta de talento

                                                      R I T A     L E E


                     

                                    Esta Rita Lee do vídeo acima é a que "me ganhou".  Nesse tempo (1979), ela ainda tinha ternura. Era doce. Mas acho que ela capitalizou suas virtudes para um lado que nunca me agradou. Poderia estar passando outra imagem muito melhor, especialmente aos jovens que adoram o Rock.

                                      De qualquer forma, Rita Lee Jones Carvalho é uma das mulheres mais influentes do País. Ela nasceu em São Paulo e se tornou uma cantora, compositora, instrumentista, atriz, escritora e ativista brasileira.  Canta e ainda toca violão, guitarra, flauta, teremim, bateria, baixo, piano e gaita. Tem 67 anos hoje.

                                     Rita Lee faz Rock and Roll, rock psicodélico, tropilamismo, bossa nova, glam rock, hard rock, pop rock, blues rock, MPB, pop, disco e new wave. É conhecida como a "Rainha do Rock Brasileiro". Vendeu mais de 55 milhões de discos ao longo da carreira e foi premiada com mais de 30 discos de platina, 10 discos de ouro e 5 de diamante.





                                      Conheci Rita Lee quando ela era integrante do grupo "Os Mutantes", de 1967 a 72, ao lado de Arnaldo Baptista e Sergio Dias. Cantava, tocava flauta e percussão e fazia muitas bizarrices nos palcos, com os mais variados objetos. Ainda me lembro dos Mutantes acompanhando Gilberto Gil no Festiva de MPB da Record, em 1967, na antológica canção "Domingo no Parque", que deu nome a minha primeira filha: JULIANA.  Entre 68 e 72, Rita foi casada com Arnaldo.
                                        Depois veio a banda Tutti Frutti, com vários nomes conhecidos. Rita já tinha "nome", e a Philips exigiu que o grupo se chamasse Rita Lee & Tutti-Frutti. E aconteceu a consagração nacional.






                                       Em 1976, Rita Lee conheceu o músico carioca Roberto de Carvalho e iniciou uma parceria musical/amorosa. A esta altura, ela já estava mergulhada no uso de drogas. E pouco depois, grávida e morando com Roberto, Rita foi presa por porte de maconha, num truculento episódio da ditadura militar. O que se diz é que ela foi presa para servir de exemplo para a juventude. Mas ela foi condenada e ficou um ano em prisão domiciliar. Precisava de permissão do juiz para sair de casa e fazer shows.

                                    
  O filho Beto Lee  nasceu em 1977. Depois, vieram João em 79 e Antônio em 81. Roberto de Carvalho foi o pai de todos.







                                     Rita Lee já anunciou seu final de carreira por duas ou três vezes. Mas volta sempre. Por enquanto, vamos curtindo os seus muitos sucessos, como Lança Perfume,  Baila Comigo,  Caso Sério,  Banho de espuma,  Flagra,  Só de Você,   Vote em Mim,   Desculpe o Auê e tantos outros.

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